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Empresa que projetou Engenhão diz que estádio não precisava ser fechado

Baseada em laudo encomendado pelo seu consórcio, Racional Engenharia garante que cobertura do estádio não precisava de reforma e não corria risco de desabar

1 fev 2016 - 16h16
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O Estádio Nilton Santos, também conhecido como Engenhão, não precisava ser fechado por quase dois anos. Quem garante isso é a Racional Engenharia, empresa responsável pelo projeto e a realização da maior parte das obras do estádio no Rio de Janeiro. As informações são do jornal “Folha de S.Paulo”.

Foto: Lance!

Integrante do consórcio RDR (Recoma, Delta e Racional), que fez a primeira parte da construção, a empresa disse ainda que a intervenção para reforçar a cobertura não era necessária.

O Engenhão ficou fechado de março de 2013 até fevereiro de 2015. A Prefeitura do Rio e o consórcio Engenhão (Odebrecht e OAS), que finalizou a obra, reafirmaram a necessidade do fechamento e do reforço na cobertura.

A Racional respalda suas afirmações em laudos que encomendou a cinco especialistas brasileiros, contanto com engenheiros e arquitetos. A conclusão dele diz que a cobertura não corria risco de desabar, o que foi um dos principais motivos para o fechamento do estádio. O laudo foi encomendado para ser usado na Justiça, já que o consórcio Engenhão cobra o RDR pelos custos da reforma no estádio.

- A Racional afirma com absoluta segurança que o projeto foi desenvolvido de acordo com as normas técnicas e melhores práticas de engenharia. A empresa esclarece ainda que as conclusões pulgadas pela comissão especial e pelo Consórcio 2 (Odebrecht e OAS) partiram de premissas distorcidas – disse Marcos Santoro, vice-presidente de operações da Radical.

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