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Especial Clubes Olímpicos: Gávea deve ser destino de parte da delegação norte-americana

2 set 2015 - 07h26
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O LANCE! continua nesta quarta-feira com o Flamengo a série Especial Clubes Olímpicos. O clube já firmou um acordo com o Comitê Olímpico Americano (USOC, em inglês) para a utilização de diversos espaços na sede da Gávea. Além disto, está em negociação com o Comitê Olímpico Britânico (BOA, em inglês) para atender quatro modalidades – Triathlon, Canoagem de Velocidade, Remo e Maratona Aquática – na sede de remo.

Gávea
Gávea
Foto: Vinicius Britto

A reportagem conversou com o diretor executivo de esportes olímpicos do Flamengo, Marcelo Vido, que destrinchou todos os planos do clube para os Jogos Rio 2016. O dirigente rubro-negro comentou sobre a importância do acordo que um evento deste porte tem para o clube. Segundo ele, o principal legado será a modernização dos equipamentos que ficarão nas sedes:

– Um dos maiores legados para o Flamengo será a troca de experiências nas áreas de Ciências e Tecnologia. A modernização dos espaços, os equipamentos esportivos e equipamentos dessas duas áreas (Ciências e Tecnologia) são outros legados importantes. E, finalmente, dentro da nossa estratégia de internacionalização da marca Flamengo, temos a oportunidade de mostra o clube para o resto do mundo.

Vale lembrar que os Jogos Rio 2016 também irão interferir no futebol do Flamengo. Hoje em dia, o clube manda as partidas no Maracanã, que ficará fechado por conta da Olimpiada. A diretoria rubro-negra já estuda alternativas de estádios para o período.

Um alternativa estudada é a de mandar jogos em outros estados, visando também o aumento da receita do Flamengo, principalmente em período de pouca atratividade como é no Campeonato Carioca.

EXPERIÊNCIA DE ACORDOS FEITOS NA COPA DO MUNDO

 O Flamengo já tem experiência em ceder as suas instalações para delegações de fora do Brasil. Durante a Copa do Mundo do ano passado, o clube firmou um acordo com a Holanda para a utilização do campo da Gávea como centro de treinamento. Marcelo Vido, diretor executivo de esportes olímpicos do Rubro-Negro, relembrou estas parcerias. – Durante a Copa do Mundo de 2014, a seleção da Holanda utilizou as instalações do Flamengo como campo de treinamento. Em troca, a Federação Holandesa reformou o gramado da Gávea e as áreas em anexo utilizadas pelos atletas, como por exemplo, os vestiários – destacou o dirigente ao LANCE!, que completou:  – Também durante o Mundial, a Adidas utilizou parte do prédio principal da sede como área de convivência para seus convidados. E, assim como fizeram os holandeses com o campo, também reformou o espaço. Para as negociações de agora, visando o Rio 2016, Vido falou do número de atletas que o clube pode receber: – O número de atletas americanos que virão ainda não está definido. No caso dos britânicos, a proposta é atender no máximo 58 atletas.

 "PAGAMENTO" EM REFORMAS

O diretor executivo de esportes olímpicos do Flamengo, Marcelo Vido, explicou que a compensação recebida pelo clube não virá diretamente em dinheiro, mas sim em reformas estruturais. – O investimento previsto em contrato é diretamente aplicado na modernização das instalações, compra de equipamentos de última geração e investimento em um programa de conhecimento  nas áreas das Ciências do Esporte e Tecnologia – disse.

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