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EUA negam que haja recomendação para atletas não viajarem ao Brasil

Comitê Olímpico americano rebate notícia de que teria liberado federações devido ao risco de contaminação do vírus zika durante a Olimpíada do Rio de Janeiro

8 fev 2016 - 20h45
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O Comitê Olímpico dos Estados Unidos (USOC) negou a informação de que teria dado a atletas, técnicos e funcionários a possibilidade de não participarem dos Jogos Olímpicos do Rio em razão da preocupação com o vírus zika.  O presidente da Federação de Esgrima (USA Fencing), Donald Anthony, afirmou à Reuters que “caso os atletas não se sentissem confortáveis poderiam considerar não ir aos Jogos”. Esta teria sido a posição da entidade durante uma teleconferência realizada em janeiro. 

Foto: Lance!

"Os relatos de que o USOC aconselhou os atletas dos Estados Unidos a reconsiderar competirem no Rio de Janeiro devido ao vírus da zika são 100% imprecisos. Os EUA esperam com expectativa pelos Jogos e nós não impedimos, não impediríamos e não impediremos os atletas de competirem por seu país caso se classifiquem. O relato impreciso citou uma discussão interna com esportes líderes de federação com funcionários e os riscos potenciais que o CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças) identificou com a viagem para zonas infectadas pelo vírus zika", informou o comitê, em comunicado oficial.

Diante da repercussão, o porta-voz do USOC, Patrick Sandusky, disse ao "Inside the Games" que foram dadas informações aos participantes antes de distribuir orientações emitidas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).

– Estamos monitorando de perto a situação através dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e em contato permanente com o Comitê Olímpico Internacional, como os organizadores do Rio, com a Organização Mundial da Saúde e especialistas em doenças infecciosas com experiência em doenças tropicais, incluindo o vírus zika. Além disso, estamos tomando medidas para garantir que a nossa delegação esteja ciente das recomendações do CDC sobre viagens para o Brasil – declarou Sandusky.

Na semana passada, a Organização Mundial da Saúde (OMS) colocou a doença na lista de emergência de saúde pública internacional. A preocupação é com a velocidade de disseminação do vírus e suas consequências. A principal é a possível vinculação do zika com bebês nascidos com microcefalia (má-formação do cérebro). Há 404 casos da doença confirmados no Brasil e 4.783 em estudo, de acordo com balanço do Ministério da Saúde do último dia 2.

O Comitê Rio-2016 diz estar em contato com os entes públicos e que as arenas olímpicas são vistoriadas diariamente para combater focos do Aedes aegypti. O Comitê Olímpico Internacional (COI) fez recomendações, como o uso de repelentes e camisas e calças compridas, mas declarou que todos estarão seguros.

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