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Ex-vice de Aidar é o mais cotado para disputar presidência

13 out 2015 - 09h14
(atualizado às 10h52)
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Dentre os ex-aliados de Carlos Miguel Aidar que se reuniram com o intuito de lançar um candidato à presidência do São Paulo, o favorito é Eduardo Alfano, ex-vice presidente de relações internacionais. O dirigente tinha a confiança do presidente, mas rompeu com seu grupo após o isolamento da atual gestão. Outra corrente aponta para o nome de um ex-presidente, como Fernando Casal del Rey (1994-1998).

Aidar deve renunciar ao cargo nesta terça-feira. A partir daí, o presidente do Conselho Deliberativo do clube, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, tem 30 dias para convocar uma nova eleição. Ele, inclusive, deve ser candidato e é o favorito para assumir a presidência do São Paulo até abril de 2017.

Eduardo Alfano, ex-vice presidente de Relações Internacionais do São Paulo
Eduardo Alfano, ex-vice presidente de Relações Internacionais do São Paulo
Foto: Divulgação

O atual presidente deve deixar o cargo após diversas polêmicas. A crise no clube se intensificou  depois que o vice-presidente de futebol, Ataíde Gil Guerreiro, foi exonerado após ter agredido Aidar. Na sequência, uma série de membros da direção deixaram seus cargos e veio à tona um e-mail de Ataíde em que ele fazia uma série de acusações ao cartola. Com isso, Leco convocou reunião extraordinária para o próximo dia 22 em que provas de irregularidades cometidas pelo presidente, inclusive com uma gravação, seriam mostradas aos conselheiros. 

Mesmo que a reunião extraordinária do Conselho Deliberativo, prevista para o dia 22, seja cancelada - nela, a ideia era que o ex-vice de futebol Ataíde Gil Guerreiro apresentasse documentos e até uma gravação contra o presidente -, a oposição deseja que o clube siga fiscalizando negociações e contratos feitos pela gestão de Aidar.

Para os oposicionistas, só assim os culpados poderiam sofrer punições, como a exclusão do Conselho ou do quadro social, e a imagem da instituição voltaria a ser respeitada. A disputa ideológica de qual caminho afetará mais a reputação do clube - já bastante castigada entre clubes rivais e na busca por patrocínios e ajuda financeira de bancos - promete pedurar. O início deve ocorrer nesta terça-feira, com a renúncia de Aidar.

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