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Ex-volante revela o fator que mudou ambiente e pôs Flu no rumo do título

25 jun 2015 - 14h53
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O título carioca de 1995 consagrou Renato Gaúcho como ídolo do Fluminense. O elenco tricolor ainda contava com jogadores renomados, como Ézio, Lira e Luís Henrique. Porém, nem todos tinham muita experiência para lidar com as cobranças e a pressão devido ao jejum de nove anos sem títulos do clube. Entre os jogadores que disputaram a final, apenas dois eram formados nas categorias de base do clube, o goleiro Wellerson e o volante Cadu. Promovido aos profissionais no ano anterior, o meio-campista relembrou a desconfiança que o grupo enfrentou no começo da temporada de 1995.

Cadu (à esquerda) comemora o título carioca de 1995
Cadu (à esquerda) comemora o título carioca de 1995
Foto: arquivo pessoal

- O Fluminense não fez um bom Brasileiro em 1994. O time ainda vivia uma pressão grande pelo hiato de nove anos sem títulos. O clube fez algumas contratações e trouxe o Joel Santana. Mas foi a chegada do Renato Gaúcho a Friburgo, onde o time fazia preparação, que mudou o ambiente. Logo que chegou, ele já avisou: "Quem ainda não ganhou que se prepare. Vamos ser campões" – destacou Cadu.

Contudo, de acordo com o ex-volante, a união do elenco foi essencial para superar times considerados mais fortes. Cadu elegeu um responsável pelo forte vínculo criado entre os jogadores.

- O nosso grupo era muito unido e o Joel foi muito importante para isso. Bem antes da Família Scolari, nós já tínhamos a Família do Fluminense. Não é à toa que ele tem o apelido de Papai Joel – disse Cadu, mencionando o apelido que a Seleção Brasileira ganhou na Copa de 2002.

MEMÓRIAS DA DECISÃO

A final do Campeonato Carioca de 1995 ficou marcada na vida de Cadu. Aos 21 anos, ele tinha pela  frente o Flamengo pela quarta vez na competição - nas primeiras oportunidades, o Fluminense venceu duas e empatou uma. O Maracanã lotado, com mais de 100 mil torcedores, mexeu com os nervos do jogador.

- Na chegada ao estádio, já sabia que aquela final seria difícil. O elenco do Flamengo no papel era muito superior ao nosso. Mas as duas pancadas que demos antes serviam de motivação. Eu estava bem nervoso no vestiário, o Renato notou e veio me tranquilizar. Ele me disse que seríamos campeões e acertou – relembrou a “profecia”.

Atualmente trabalhando como dirigente do Audax Rio, Cadu teve participação no Gol de Barriga.

- Quase no fim da partida, o Branco, tão experiente, deu um balão para a frente e a bola acabou no meu pé. Comecei a jogada que terminou com aquele carnaval do Aílton e o gol do Renato. No fim, fiquei só torcendo para o jogo acabar – disse Cadu.

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