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Fischer diz que Bauru é o Brasil na final do Mundial e convoca torcida

25 set 2015 - 12h44
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Quando Bauru e Real Madrid entrarem na quadra do Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, para disputar os dois jogos do título da Copa Intercontinental, o Mundial Interclubes de basquete, não será apenas um clube contra outro, mas sim um duelo entre Brasil e Espanha. É assim que o armador Ricardo Fischer encara esta decisão inédita para o time do interior paulista, que se classificou como campeão das américas para enfrentar o campeão europeu.

Aos 24 anos, Fischer, um dos líderes da equipe brasileira, espera que a torcida pense desta mesma forma. Ele quer ver, além dos bauruenses que prometem "invadir" o Ibirapuera com caravanas, os paulistanos lotarem as arquibancadas e apoiarem como se fosse o Brasil em quadra.

- Estaremos em casa, vamos para o Ibirapuera e não poderia ser melhor. Poderíamos estar jogando na Espanha, mas estaremos em casa e convoco todo mundo para torcer por nós. Não será Bauru e Real Madrid, mas sim Brasil contra Espanha. É por isso que eu espero que todos que compareçam venham torcer pelo Bauru e, consequentemente, pelo basquete do nosso país, que terá um desafio muito importante e difícil pela frente. É nossa chance de fazer história - afirmou Fischer.

Nas conquistas do Campeonato Paulista, da Liga Sul-Americana e das Américas na temporada 2014/2015, além do vice-campeonato do Novo Basquete Brasil, Bauru se sobressaiu nas estatísticas de arremessos de três pontos. A equipe do Real Madrid, além de muito experiente, com jogadores que representam a seleção espanhola e alguns que já atuaram na NBA, tem uma forte defesa e muito alta. Para conseguir se sobressair, o jogo de equipe terá de ser muito bem feito.

- A característica do nosso time é a força nos arremessos de três. Temos excelentes chutadores em todas as posições, desde a armação até os pivôs, que também abrem e chutam. Mas a equipe do Real Madrid é muito forte, alta, e temos de trabalhar mais e com muita paciência para que esses chutes saiam livres. Pensar na infiltração, movimentar a defesa deles e envolvê-los para depois buscar o chute, porque qualquer precipitação pode ser fatal - disse.

Na temporada 2014/2015, Ricardo Fischer foi eleito o melhor armador do NBB, além de ter sido o líder em assistências e MVP do Jogo das Estrelas. As atuações destacadas o levaram à Seleção Brasileira que conquistou a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto (CAN), no mês de julho e disputou a Copa América na sequência.

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