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Funcionários de clube da Série A são autuados por roubo de material esportivo

29 jul 2015 - 20h35
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Qual é o destino dos materiais esportivos dos clubes após usados? No caso do Atlético-PR, a residência de funcionários. Nesta quarta-feira, a Polícia Civil iniciou as ações da 'Operação Tempestade', que visa preender funcionários e ex-funcionários do clube paranaense, acusados de roubar centenas de camisas, agasalhos, chuteiras e materiais esportivos do Furacão.

Após as investigações durarem um mês e meio, após denúncia do próprio clube, a Polícia cumpriu doze mandados de busca e apreensão. Sete pessoas foram conduzidas à delegacia para darem explicações. As suspeitas se deram após materiais exclusivos de atletas serem vendidos na internet.

- Foi apreendido muito material. São camisas, agasalhos, camisas de treino, até sunga usada por jogadores. São funcionários e ex-funcionários envolvidos no esquema. Ninguém foi preso, mas alguns já prestaram esclarecimentos e deverão ser indiciados ao final do inquérito - contou o investigador Luiz Schmidt, ao jornal Gazeta do Povo.

Além dos materiais esportivos, ainda a suspeita destes funcionários e de outros terceirizados estarem envolvidos em roubos no CT do Caju durante a Copa do Mundo. Na época, 19 televisores de 29 polegadas e material de construção sumiram. O clube está tomando medidas administrativas para demitir por justa causa os envolvidos.

- O clube registrou um B.O. [Boletim de Ocorrência] sobre o desvio de aproximadamente R$ 120 mil em materiais de construção enquanto a Espanha estava no CT do Caju - explica Schmidt.

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