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Goiânia recebe prova mais aguardada do ano com termômetros acima de 30 graus

13 ago 2015 - 17h53
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Como esperado, foi com os termômetros superando os 30 graus que Goiânia recebeu nesta quinta-feira a chegada de pilotos e equipes para a Corrida do Milhão, sétima e mais aguardada etapa do calendário da Stock Car. Com a previsão de que as altas temperaturas se mantenham até domingo, quando será conhecido o ganhador do cobiçado prêmio de R$ 1 milhão, a ordem é se preparar da melhor maneira possível para minimizar os efeitos das altas temperaturas em componentes como motor, freios e pneus.

Antonio Pizza
Antonio Pizza
Foto: Miguel Costa Jr. / MF2

O diretor-técnico da Prati-Donaduzzi, equipe do vice-líder Júlio Campos e seu companheiro Antonio Pizzonia, está preocupado com o clima quente da capital de Goiás.

- Na prova passada em Curitiba, onde o calor nem estava tão forte, alguns motores já enfrentaram problemas de superaquecimento. Por isso, vamos usar um novo óleo aqui nesta prova e os parâmetros para entrada em funcionamento do sistema de proteção contra quebras também foram alterados - explicou o uruguaio Juan Carlos "Mico" Lopez.

Mico, no entanto, acredita que os freios resistirão bem às exigências das temperaturas elevadas.

- Já corremos com freios novos em Curitiba e eles funcionaram bem nesse aspecto, embora alguns pilotos, como o Pizzonia, tenham sofrido com o travamento das rodas. Sinceramente, acho que os freios aqui não serão uma questão muito séria.

A categoria está retornando ao palco da abertura do campeonato em março, quando a corrida de duplas com convidados especiais atraiu astros importantes do automobilismo internacional - a Prati-Donaduzzi trouxe Bruno Senna e Nicolas Prost, marcando a reunião de dois nomes de peso depois de 26 anos da parceria de Ayrton Senna e Alain Prost na McLaren. Mico disse que a expectativa é otimista.

- Foi a primeira corrida com os pneus deste ano e aprendemos bastante desde então. Nosso carro está muito mais desenvolvido em termos de acerto do que naquela época - avisou.

Se o calor incomoda os pilotos, majoritariamente residentes em São Paulo e outras capitais das regiões Sul e Sudeste, o amazonense Pizzonia parece à vontade no ambiente sempre abrasador do autódromo de Goiânia.

- Lá em Manaus, onde moro, as temperaturas não apenas são parecidas, às vezes até superiores, como é muito mais úmido, o que só aumenta a sensação térmica - lembra.

Triatleta amador, Pizzonia deve ser o piloto mais bem-preparado na corrida rumo à bolada que os pilotos inauguram com os treinos livres desta sexta-feira.

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