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Hudson minimiza declarações de Ceni e Ganso após derrota do Tricolor

2 jul 2015 - 18h56
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O volante Hudson não parcitipou do revés por 2 a 1 para o Atlético-PR na Arena da Baixada por estar suspenso, mas foi o escolhido para conceder entrevista coletiva no São Paulo nesta quinta-feira. E mesmo tendo sido mero espectador, o camisa 25 não teve como fugir da repercussão das polêmicas declarações de Rogério Ceni e Paulo Henrique Ganso.

TREINO SÃO PAULO, HUDSON
TREINO SÃO PAULO, HUDSON
Foto: EGINALDO CASTRO

O primeiro reclamou da perda de cinco jogadores nos últimos dias para atender às dificuldades financeiras do clube, que estão em conflito com seu desejo de ser campeão mais uma vez no Tricolor. Já o Maestro tornou-se personagem da derrota para o Furacão ao, na saída para o intervalo, acusar que havia sido Lucão o responsável pelo vacilo que permitiu o primeiro gol dos paranaenses.

- Talvez pelo calor do jogo, da segunda derrota seguida, o Rogério tenha sido mal interpretado. Todos querem ser campeões, inclusive a diretoria. Existem as necessidades financeiras, mas é preciso haver um equilíbrio para as coisas se normalizarem. A bola parada define 40% dos jogos de futebol. Precisa ter o máximo de atenção possível, então uma distração mínima decide. Ele não quis apontar alguém, quis dizer que aquilo havia sido avisado e erramos de novo - defendeu.

Hudson ainda pediu que o elenco faça um esforço para que o atraso de quatro meses no pagamento de direitos de imagem não interfira no rendimento do time dentro de campo. Para o marcador, tanto a crise financeira quanto um possível desânimo dos atletas nas partidas farão mal a todos e, consequentemente, à instituição São Paulo Futebol Clube.

- Não é uma regra o salário atrasar e o clube perder. Ano passado estávamos com tudo em dia e ficamos dois, três jogos sem vencer. Somos seres humanos e assim como todo mundo dependemos do salário. Mas somos profissionais e temos que saber superar essa dificuldade sem deixar entrar no campo. A diretoria está fazendo o melhor para pagar tudo. E o São Paulo é um todo. Não são só os jogadores, muito menos a diretoria. Quando perde, todos estão juntos - pediu.

Outro tema que tem pautado os problemas do Tricolor no Brasileirão é a má fase do sistema defensivo. Até a oitava rodada do torneio, a defesa havia sofrido apenas cinco gols e era a melhor da competição. Dois jogos depois, foram seis gols tomados, sendo cinco de cruzamentos - dois originados em jogadas de bola parada.

- A gente era a melhor defesa do campeonato e a derrota para o Palmeiras, que não foi normal, mexeu nisso. Liga um sinal de alerta, mas o Osorio trabalha muito bem no dia a dia a disposição dos zagueiros, o posicionamento, mas acredito que no domingo (às 16h, no Morumbi, contra o Fluminense) tudo já vai estar melhor. É treinado um dia antes do jogo essa bola parada e na preleção é dada informação sobre quantos e quem entra na área do outro time, não tem segredo - explicou.

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