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Ídolo na Arábia Saudita, Digão, ex-Flu, sonha com o Mundial de Clubes

28 set 2015 - 14h11
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O zagueiro Digão está à vontade na Arábia Saudita. Apesar dos fatores climáticos e da rigidez dos costumes locais, o defensor é tratado como um rei, embora, humildemente, não admita. Para manter ou até mesmo aumentar a idolatria, o grande desafio para o ex-jogador do Fluminense é colocar o Al Hilal no Mundial de Clubes da Fifa, em dezembro, no Japão. Nesta terça-feira, em Riade (SAU), o time enfrenta o Al Ahli, no jogo de ida da semifinal da Liga dos Campeões da Ásia.

Digão é um dos líderes do Ah Hilal, da Arábia Saudita
Digão é um dos líderes do Ah Hilal, da Arábia Saudita
Foto: Divulgação

Em entrevista ao LANCE!, assim que chegou do curso de Inglês, Digão falou sobre a expectativa para a partida, pregando sempre um passo de cada vez.

- Vencemos o Al Ahli no ano passado, também na semifinal. É uma equipe que nos dará muito trabalho. Mas conhecemos bem o adversário. Jogar o Mundial de Clubes será uma grande oportunidade. Mas é cedo para ficar pensando. No ano passado, batemos na trave e perdemos a final da Champions Asiática. (para o Syndney Wonders, da Austrália). Agora, estamos mais maduros.

O zagueiro contou que a torcida do Al Hilal é uma das mais fanáticas do Oriente Médio. Segundo o jogador, a média de público supera os 50 mil pagantes por jogo. Na fase de grupos, contra o Al-Sadd, no Qatar, havia mais seguidores do time do ex-tricolor do que dos próprios donos da casa.

Digão celebra o título da Copa do Rei da Arábia (Foto: AFP)

- Não tem outro esporte no país. Os árabes são loucos por futebol - lembrou.

Reconhecido nas ruas e nos locais que frequenta na capital da Arábia Saudita, Digão, natural de Duque de Caxias-RJ, não pensa em voltar tão cedo ao futebol brasileiro.

- O Brasil passa por uma crise econômica e por dificuldades. Preciso pensar no futuro da minha família. Aqui, tenho o carinho da torcida e da família real do país - respondeu.

RELIGIÃO É PRIORIDADE

Digão já se deparou com uma situação bem inusitada na Arábia Saudita no que diz respeito à religião muçulmana dos companheiros do time.

- Estávamos disputando um amistoso. No fim do primeiro tempo, o jogo parou para que os jogadores pudessem rezar. Depois, tivemos que fazer um novo aquecimento antes de a partida ser retomada. Em jogo oficial, isso ainda não aconteceu. É tranquilo. Já estou adaptado a tudo - relatou o zagueiro.

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