Ídolos do Cruzeiro recebem medalha e se mostram contentes pelo tributo

Todos os atletas que estiveram em campo na tarde deste sábado, no Mineirão, no jogo “Alex 10 Eterno”, que marcou a despedida do ídolo, receberam uma medalha do clube como uma forma de homenageá-los e agradecê-los por tudo o que fizeram com a camisa do Cruzeiro.

Dentre eles estava Aristizábal. O atacante colombiano atuou pela Raposa no ano de 2003 e marcou 28 gols em 54 jogos disputados. Naquela mesma temporada, participou ativamente da conquista dos Campeonatos Mineiro, Brasileiro e da Copa do Brasil. Para ele, rever os companheiros da “família” cruzeirense foi motivo de muita felicidade.

– É muito legal tudo isso. A gente se reencontrar é algo mágico. Para nós, aquele time de 2003 era muito mais do que uma equipe, era uma família. O entrosamento que nós tínhamos nos treinamentos, nas concentrações, nos vestiários e nos jogos era fantástico. Dentro de campo a gente jogava de olho fechado – disse.

Dirceu Lopes é outro ídolo que marcou presença na festividade. Com 601 jogos, é o terceiro atleta que mais jogou na história do time celeste. Além disso, é o segundo maior artilheiro, tendo marcado 223 gols. Em relação a títulos, obteve os seguintes troféus: Taça Brasil (1966) e Campeonato Mineiro (1965, 1966, 1967, 1968, 1969, 1972, 1973, 1974, 1975) e Campeonato Mineiro Juvenil (1964).

– É uma emoção que eu não consigo nem expressar. Estar em um estádio como esse, que foi palco de muitas glórias e conquistas é emocionante. Hoje está sendo um dia especial em minha vida. Além disso, também fico feliz por participar da despedida do Alex, que foi um dos maiores jogadores que já vi jogar. Só tenho que agradecer a Deus por mais essa oportunidade – afirmou o eterno artilheiro.

A raça de Juan Pablo Sorín, que arrancava gritos da torcida no início da década de 2000, voltou a ser mostrada nesta tarde. O lateral-esquerdo, que tinha um espírito aguerrido dentro de campo e anotou 18 tentos em 127 partidas, também deu sua declaração sobre a partida e destacou o fato de jogar ao lado de outros craques que marcaram época no clube.

– Estou feliz e contente por fazer parte dessa grande festa. São dois times históricos, tanto o pessoal de 2003 quanto os outros ídolos, outras grandes lendas, como Raul Plassmann, Dirceu Lopes e tantos outros. É muito bom reencontrar os amigos e ter novamente esse carinho eterno da torcida comigo – afirmou.