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Jadson iguala trio de ídolos do Timão, mas se esquiva: 'Quero ser campeão'

6 out 2015 - 07h14
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Jadson pode ainda não se considerar ídolo do Corinthians, mas seu desempenho na atual edição do Brasileirão é digno de tal alcunha. Após balançar as redes no último domingo, contra a Ponte Preta, em Campinas, o meia, que já era o artilheiro do time no torneio, chegou a 12 gols e igualou o feito de três ídolos recentes do clube: Ronaldo, Liédson e Guerrero.

Desde que o Campeonato Brasileiro passou a ser disputado na fórmula de pontos corridos, apenas dois jogadores do Timão fizeram mais do que 12 tentos em uma edição da competição: o atacante Tevez (20), em 2005, e o meia Bruno César (14), em 2010. A trinca de ídolos formada por Ronaldo, Liédson e Guerrero balançou as redes 12 vezes nas edições de 2009, 2011 e 2014, respectivamente. Finazzi, em 2007, também somou 12 gols.

– É algo sensacional... São jogadores de muita qualidade. Alguns até marcaram seus nomes na história do clube e são ídolos do Corinthians. Eu me sinto muito honrado em fazer parte dessa lista, mas confesso que não penso muito nos dados individuais nesta altura do campeonato. O que eu mais quero agora é ajudar o Corinthians a ser campeão – comentou o camisa 10 em entrevista ao LANCE!.

Jadson ainda não tem títulos pelo Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr)

Faltando nove rodadas para o término do Brasileirão, Jadson tem média de 0,44 gol por jogo. Assim, é provável que ultrapasse ao menos Bruno César e, portanto, se torne o maior meia artilheiro do Timão em Campeonatos Brasileiros.

– São números muito legais, até porque eu sou um cara que jogo mais no meio, um pouco mais longe do gol, mas não gosto de ficar pensando nisso agora. O que importa no momento é o título do Brasileiro – afirmou.

– Acho que ser ídolo não é algo tão simples, depende de muitas coisas. Você tem que jogar bem, conquistar títulos pelo clube – completou.

Título. Este é o foco de Jadson. É justamente o camisa 10 um dos grandes responsáveis (12 gols e 9 assistências) pela liderança na qual o Timão se encontra. O meia pode ainda não ser (ou não se achar) ídolo, mas o caminho está sendo trilhado...

OUTRA MARCA

Jadson vive a expectativa de se tornar o artilheiro da Arena Corinthians. O estádio, com quase uma temporada e meia de existência, já foi palco de 12 gols do camisa 10. O meia é o segundo maior goleador do local, atrás apenas do peruano Guerrero, que balançou as redes 15 vezes e poderá voltar a jogar em Itaquera no próximo dia 25, no jogo entre Corinthians e Flamengo.

ANIVERSÁRIO

Assim como todo o elenco do Timão, Jadson recebeu folga no início da semana e somente dará as caras no CT Joaquim Grava na quarta-feira. Na última segunda, o camisa 10 completou 32 anos de vida. Aproveitando a data festiva e o dia livre de treinos, o jogador viajou com a esposa para o litoral.

– Foi sossegado. Comemorei só com a família, algo bem tranquilo – resumiu o meia.

BATE-BOLA COM JADSON, EM ENTREVISTA AO LANCE!

Gol, vice-artilharia, ponto suado... Feitos de domingo foram presente de aniversário adiantado?

O melhor presente seria a vitória, mas não deu. Nós jogamos bem, lutamos bastante e buscamos o empate. Graças a Deus, pude fazer o gol e ajudar o Corinthians. Espero que a fase continue boa e que eu siga ajudando o time nessa reta final do campeonato.

Você se sente no caminho para se tornar ídolo do Corinthians?

Eu cheguei em 2014 e estou na minha segunda temporada. Graças a Deus, as coisas estão caminhando bem e continuarei trabalhando bastante para manter o nível e seguir ajudando o Corinthians a lutar por títulos.

(Foto: Ari Ferreira)

Por que você, como meia, tem tanta facilidade em fazer gols?

Não tem um ou dois motivos. Eu já disse algumas vezes que o Tite é um dos grandes responsáveis pelo bom momento que vivo aqui no Corinthians. Ele sempre demonstrou muita confiança no meu futebol e me deu muita moral. Sou muito grato a ele e também aos jogadores. Nosso elenco é muito bacana, cada um tem a sua importância e todos torcem pelo sucesso do companheiro.

Qual o maior desafio que o Corinthians tem pela frente nesta reta final do Brasileirão?

A gente não pode pensar na faixa. Temos que seguir trabalhando com muita seriedade e pés no chão até o final, como estamos fazendo desde o começo do ano. No primeiro semestre, ficamos muito tempo sem perder, mas acabamos sendo eliminados invictos no Campeonato Paulista e saímos de forma precoce da Libertadores. Na minha opinião, tínhamos condições de avançar mais nas duas competições, mas não aconteceu. No Brasileiro, nós também ficamos muito tempo sem perder e quase batemos o recorde de invencibilidade da competição, mas não adianta nada se, no final do campeonato, não conquistarmos o título. Faltam nove rodadas e, a partir de agora, todas as partidas serão como uma final. Temos que pensar jogo a jogo e seguir focados.

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