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Justiça condena vândalos que atiraram vaso sanitário e mataram torcedor no Arruda

2 set 2015 - 23h11
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Há um ano e quatro meses, uma tragédia acontecia no Recife. Às vésperas da Copa do Mundo, durante o jogo entre Santa Cruz e Paraná, vândalos arrancaram dois vasos sanitários do Arruda e os arremessaram. As privadas foram atiradas de uma altura de 24 metros, feriram três torcedores e mataram o torcedor Paulo Ricardo Gomes da Silva, de 26 anos. Nesta quarta, foi realizado o julgamento do caso, e os três torcedores indiciados no processo foram condenados. Filipe Santiago de Santana a 28 anos e seis meses, Luiz Cabral de Araújo Neto a 25 anos, sete meses e 15 dias e Waldir Pessoa Firmo Júnior a 28 anos e nove meses de reclusão pelo homicídio de Paulo Ricardo Gomes da Silva.

O julgamento, que começou às 9h, teve 12 horas de duração. Centenas de pessoas foram ao plenário da 2ª Vara do Tribunal do Júri e acompanharam as longas réplicas e tréplicas das partes envolvidas no processo. Os promotores Roberto Brayner e Dalva Cabral, do Ministério Público, argumentaram e reforçaram que o delito foi ocasionado por causa fútil. Os advogados de defesa apresentavam ao Júri a ideia de que o crime foi cometido com "culpa consciente", sem intenção de matar alguém.

Após as explanações de ambas as partes, o juiz Jorge Luiz dos Santos Henriques formulou os 72 quesitos que seriam respondidos pelos jurados, e, em reunião na sala secreta, que durou três horas, o veredicto foi dado. Cada réu foi penalizado com mais de duas décadas de reclusão. 

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