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Mano Menezes rechaça ida para o Inter e 'alfineta' Piffero: 'Não vou trabalhar com ele'

11 ago 2015 - 08h15
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Em meio aos rumores de que poderia assumir o comando técnico do Internacional - que demitiu, na última semana, o treinador Diego Aguirre -, o técnico Mano Menezes, sem clube, tratou de encerrar o assunto e afirmar que não irá treinar o Colorado. Nesta segunda, em entrevista ao programa "Bem, amigos", do Sportv, o ex-comandante da Seleção Brasileira admitiu descontentamento com a entrevista do presidente Vitorio Piffero, no início do ano, na qual o mandatário afirmava que Mano "não tinha o perfil" desejado para digirir o time.

1º treinador expulso: Mano Menezes, técnico do Corinthians, contra o Goiás, no dia 21 de agosto de 2014 - Timão 5x2 Goiás
1º treinador expulso: Mano Menezes, técnico do Corinthians, contra o Goiás, no dia 21 de agosto de 2014 - Timão 5x2 Goiás
Foto: Ari Ferreira

- Se todos puxarem pela memória, no início do ano, o Inter estava para contratar um técnico. Optou pela saída do Abel e foi ao mercado procurar o técnico. Entrevistaram o presidente (Vitório Pífero) e ele disse que eu não tinha o perfil de treinador que ele queria para dirigir o Internacional. Acho que ele tem todo o direito de achar isso. Até penso que ele não deveria falar em público. Você pode ser mais elegante quando não quer alguém - revelou Mano.

Mano também declarou que para assumir o cargo de treinador é preciso que haja confiança da presidência do clube no trabalho do técnico. No entanto, avaliou que as declarações de Piffero não criaram empatia, o que dificultaria o trabalho.

- A partir desse momento, eu não vou trabalhar no Inter com ele, e ele já sabe disso. Respondi ao vice de futebol do inter, que veio a falecer, que penso que técnico é um cargo de muita confiança do presidente do clube. Você passa por momentos difíceis na temporada e nesses momentos difíceis, a confiança é muito fundamental para você dar continuidade ao trabalho, para passar pela ansiedade do troca ou não troca (de técnico). Quando, já desde o início, na declaração de um presidente, não existe empatia, eu não acho que o técnico tem que trabalhar - concluiu

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