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'Melhor do 1º turno', Gabriel agradece torcida do Verdão e quer ir ao Allianz

30 ago 2015 - 08h11
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Gabriel quer ajudar o Palmeiras a vencer o Joinville, às 16h deste domingo, no Allianz Parque, e entrar no G4 do Brasileirão - desde que o Fluminense tropece no Atlético-MG. Calma, torcedor! Embora tenha dispensado as muletas e já consiga dobrar o joelho esquerdo, operado há menos de um mês, o volante ainda está longe de poder jogar. O que ele quer é ir ao vestiário antes do jogo para incentivar os colegas.

- Vou pedir para os médicos e os fisioterapeutas me liberarem. Vai ser uma emoção voltar ao Allianz. Vou fazer de tudo para estar lá, principalmente ir ao vestiário dar um abraço na rapaziada, porque eu sei que isso vai dar força e motivação para o time - disse o Pitbull, apelido que ganhou de torcedores.

Os mesmos que entraram no site do LANCE! e o escolheram como o melhor jogador do primeiro turno, superando 29 concorrentes selecionados de acordo com o desempenho na primeira metade da Brasileirão. Rafael Marques, também do Verdão, e Jadson, do Corinthians, completaram o top 3 da eleição.

Caricatura de Gabriel, feita pelo ilustrador Henrique Assale, do LANCE!

Entre uma sessão e outra de fisioterapia - ele tem chegado à Academia de Futebol às 9h30 e ido embora às 16h30 -, Gabriel recebeu um quadro em homenagem ao feito. Segundo ele, um combustível extra para voltar a auxiliar o time o mais rápido possível, e não só fora de campo.

- Não vejo a hora de estar no estádio. Contra o Flamengo, eu já queria ir, mas falaram para segurar porque ainda estava de muleta e seria um pouco perigoso. Mas estou muito ansioso para estar lá, principalmente dentro de campo. À medida que vou vendo os jogos, que vai passando o tempo, a ansiedade aumenta.

Em casos de rompimento do ligamento cruzado anterior, o período de recuperação costuma variar de seis a oito meses. O normal, portanto, seria retornar entre fevereiro e abril, mas o camisa 18 sonha estar disponível na pré-temporada. Ou antes...

- Fiquei muito feliz pelo reconhecimento, por esse prêmio que vocês (torcedores) me deram. Vou procurar sempre dar meu melhor. Podem ter certeza que eu amo estar aqui, amo vestir essa camisa. Vou voltar o mais rápido possível, melhor do que estava, para ajudar o Palmeiras. Agradeço o reconhecimento, o prêmio, e vou procurar levar para a vida toda. E ano que vem, ou até nesse ano, quem sabe, vou voltar para dar alegrias para vocês - prometeu.

Confira um bate-bola exclusivo com Gabriel:

Os internautas do L! te escolheram como melhor do 1 turno. Concorda?

A gente trabalha para ser reconhecido. Fiquei muito feliz. Claro que tem outros jogadores de muita qualidade que fizeram um bom primeiro turno, mas eu procurei dar minha vida em todos os jogos e, se fui escolhido, vejo que é por merecimento.

Você não costuma se machucar. Foi sua primeira cirurgia?

Foi a primeira e espero que seja a última. Não tive nenhuma lesão muscular no ano, estava muito bem, no auge da forma física. Fiquei muito feliz pelo ano que tive, apesar de ter sido mais curto.

Ficou tenso antes de operar?

Para falar a verdade, foi muito rápido. Na hora que caiu a ficha, eu já estava operado. Me lesionei no domingo, fiquei sabendo na segunda-feira que tinha rompido e na quarta à noite já estava operado. Não deu nem tempo de pensar como seria a cirurgia. Quando acordei desse pesadelo, eu já estava operado. Claro que esse período de recuperação é complicado, mas estou evoluindo muito bem. Com 14 dias, já estava andando sem as duas muletas, isso é um passo muito importante.

Conversou com algum jogador sobre a lesão? Mouche e Fellype Gabriel tiveram o mesmo problema.

Eu procurei bastante gente. O Mouche, o Fellype, o Nathan, que operou quando estava na base... Todos que já passaram por isso falaram comigo, disseram que é uma recuperação super tranquila. É lógico que é dolorido, mas essa dor não chega nem perto da vontade de estar em campo de novo, 100%. O próprio Fernando Prass já passou por isso e conversou muito comigo. Vi que o grupo está do meu lado, assim como a torcida, e as experiências dos jogadores que já operaram me deixaram muito mais calmo.

Como está sua rotina?

Eu venho todos os dias. Chego por volta de 9h30 e estou saindo por volta de 16h30. Nesse começo de tratamento é importante a fisioterapia, isso vai ajudar muito na minha volta. Eu poderia tratar um período só, mas eu e os fisioterapeutas preferimos fazer dois, porque a gente sabe que vai fazer diferença lá na frente. É um esforço que a gente está fazendo para colher frutos.

Acha que sua presença no vestiário pode ser um diferencial?

Para mim vai ser muito legal e tenho certeza que o grupo vai gostar. Sempre que alguém me vê, vejo que abre um sorriso, sinto o quanto sou querido aqui e vou procurar estar sempre junto com o grupo. Estou fora agora, não estarei em campo, mas vou procurar ajudar de toda forma.

Acha que foi sua saída que fez o time patinar no Brasileiro?

Acho que atrapalha, sim. O time estava em uma crescente, muito entrosado. Claro que atrapalha. Não só a minha saída, mas de qualquer jogador. Se você perde alguém, sempre muda alguma coisa, muda o estilo de jogo do time, então atrapalha. Contra o Cruzeiro o time fez uma grande partida, classificou na Copa do Brasil. O grupo é forte, tem qualidade para brigar por títulos ainda.

Já tem algum momento inesquecível no Palmeiras?

Ah, tem vários momentos bons. Coletivos, tem muitos. A própria semifinal em que tiramos o Corinthians na arena deles foi inesquecível. Individualmente, o gol que eu fiz contra o XV de Piracicaba, aos 41 minutos do segundo tempo, foi um momento de explosão que nunca tinha visto. No jogo do Avaí, quando a torcida começou a gritar o nome dos jogadores e vi que fizeram uma música para mim, fui pego de surpresa e fiquei muito emocionado. Acho que são esses três momentos.

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