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Negociação por Boschilia pode ser decidida na Justiça

2 ago 2015 - 10h14
(atualizado às 10h29)
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A venda de Boschilia ao Monaco (FRA), que era dada como certa no São Paulo, pode ser decidida na Justiça. Isso porque o Guarani, primeiro clube do meia, estuda entrar com uma ação para reaver uma porcentagem sobre os direitos econômicos do jogador.

A parte discutida é 30% dos direitos, negociados com uma empresa em 2012, quando Boschilia deixou o Bugre e fechou com o São Paulo. Na época, o Tricolor adquiriu 50% dos direitos econômicos e outros 20% ficaram com o jogador.

O Guarani reivindica os 50% porque não reconhece o contrato da venda de Boschilia, realizada na administração anterior, do presidente Marcelo Mingone. O documento da venda teria apenas a assinatura do ex-presidente e, por isso, motivaria uma ação judicial.

O São Paulo chegou a acertar com o Monaco a venda por 9 milhões de euros (cerca de R$ 40 milhões), mas travou na questão sobre a quem pertence cada percentual dos direitos econômicos de Boschilia. O vice-presidente de futebol tricolor, Ataíde Gil Guerreiro, chegou a marcar uma reunião com dirigentes bugrinos na última sexta para tratar do caso.

Procurado, o presidente do clube de Campinas, Horley Sena, não quis se pronunciar. Mingone não foi encontrado pela reportagem e o celular de Ataíde Gil Guerreiro estava na caixa postal.

Caso o Guarani não tenha sucesso ao requisitar sua parte e a negociação seja sacramentada, o clube do interior ainda assim receberá dinheiro no negócio, com base na regra da Fifa para o clube formador.

Neste caso, como o percentual é proporcional ao tempo em que o atleta ficou no clube, o valor total que o Guarani teria a receber da transferência para o Monaco é de R$ 466,25 mil. O Bugre, vale lembrar, passa por grave crise financeira.

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