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No sétimo dia de Pan, nadadora Etiene Medeiros faz história para o Brasil

17 jul 2015 - 23h38
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Sete medalhas. Esse é o número que resume esta sexta-feira do Brasil na natação no Pan-Americano de Toronto (CAN). Entre todas elas, talvez nenhuma tenha sido tão comemorada quanto a de Etiene Medeiros, nos 100m costas. Isso porque a brasileira garantiu o primeiro ouro da história da natação feminina em um Pan.

HOME - Pan de Toronto-2015 - Etiene Medeiros
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Foto: Rodolfo Buhrer/Fotoarena / LANCE!Press

A marca pertencia a Rebeca Gusmão que, em 2007, no Rio de Janeiro, conquistou a prova dos 50m livre. Porém, após ser constatado um doping da atleta, seu ouro foi extirpado e o posto de “primeira brasileira campeã no Pan” voltou a ficar vago. Isso até esta sexta.

Com o tempo de 59s61, novo recorde sul-americano e pan-americano, Etiene deixou para trás as nadadoras americanas Olivia Smoliga (1m00s06) e Clara Smiddy, que nadou para 1m00s49, e subiu ao ponto mais alto do pódio em Toronto. Histórico!

Se não bastasse, a brasileira ainda teve fôlego para nadar os 50m livre. Aliás, nadar não, subir ao pódio.

Com 24s55, Etiene ficou atrás apenas da atleta de Bahamas Arianna Walla-Vanderpool, que cravou 24s38, e ficou com a medalha de prata. A estrela americana Natalie Coughlin foi a terceira, na marca de 24s66.

Além dos feitos de Etiene, que ainda nada o revezamento 4x100 medley, neste sábado, o Brasil ainda conquistou outras seis medalhas no penúltimo dia da natação, sendo uma dourada.

Em sua especialidade, Felipe França não encontrou rivais nos 100m peito e, em apenas 59s21, novo recorde pan-americano, superou seu compatriota Felipe Lima (1m00s01) e o atleta canadense Richard Funk (1m00s29) para vencer a prova.

Na disputa dos 100m costas, Guilherme Guido ficou com a prata, enquanto Bruno Fratus repetiu o feito nos 50m livre. Leonardo de Deus também subiu ao pódio, com um bronze na prova dos 400m livre.

Com os resultados, o Brasil é o segundo no quadro de medalhas da modalidade, com 19 medalhas (oito ouros, três pratas e oito bronzes), atrás dos Estados Unidos, com 23 (oito ouros, sete pratas e oito bronzes).

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