ONG critica Messi por encontro com presidente do Gabão: 'Incoerente'
O atacante Messi virou o alvo de várias críticas depois de visitar o Gabão. Nesta segunda-feira, a organização Human Rigths Foundation (Fundação dos Direitos Humanos, em português) veio a público condenar a viagem do jogador e o encontro com o presidente Ali Bongo, em Libreville. O chefe de Estado está no poder desde 2009, quando substituiu o pai Omar, que governava o país desde 1969.
Presidente da HRF, Thor Halvorssen classifica o craque como "incoerente" e afirma que o astro do Barcelona está perdendo a credibilidade ao se alinhar com o atual governo do Gabão.
- Messi prejudicou a credibilidade da própria fundação ao colocar-se ao serviço da família Bongo e por servir de instrumento de relações públicas desta cruel e corrupta ditadura. É incoerente que seja embaixador da Unicef e tenha prestado a alimentar o aparato propagandístico de um regime cleptocrático, que se recusa a investigar crimes horrendos, tais como o sacríficio de crianças - disse.
Segundo a France Football, Messi teria recebido cerca de R$ 12 milhões de Ali Bongo para passar algumas horas no Gabão. O estafe do jogador nega a informação.