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Opinião: Eurico Miranda e Roberto Dinamite vão pagar juntos esta conta?

3 set 2015 - 15h45
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"Filho feio ninguém quer assumir". A frase pode ser utilizada para explicar o fundo do poço no qual o Vasco se encontra. Afinal, virou um eterno jogo de empurra para determinar o principal responsável por atolar um gigante do futebol brasileiro em dívidas e desgosto.

Eurico Miranda e Roberto Dinamite
Eurico Miranda e Roberto Dinamite
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No Século 21, Eurico Miranda (que é o atual presidente e durante um período foi ex) e Roberto Dinaminte, dirigente (atual ex, mas que até pouco tempo era o mandatário) fizeram questão de pegar toda a história de grandeza, tradição e R-E-S-P-E-I-T-O de uma instituição centenária e mandar (ou seria Dinamitar) para a Sibéria. Entre situação e oposição, oportunista e apático, os dois estão diretamente ligados com o atual cenário vexatório do Vasco.

O atual retrato do Cruz-Maltino em nada se parece com um clube acostumado com títulos, revelação de grandes craques e viradas épicas. Hoje, é a verdadeira casa da mãe Joana. Um local utilizado para competição de egos, interesses. Em um português (pode ser com sotaque de Portugal mesmo) claro: fazem tudo, menos cuidar do Gigante da Colina.

O discurso de que o respeito voltou parece piada de português do atual presidente. Pagar em dia, acertar pendências e cuidar do patrimônio são o mínimo que se esperam de qualquer administração. Futebol não se vive mais de ilusão, muito menos apenas deste detalhe, caro Eurico. Futebol também é resultado, planejamento. Não é amadorismo. Aliás, amadorismo é o que pauta sua gestão. Afinal, gente que hoje compõe a cúpula da diretoria rebaixou o Olaria no Carioca-2013. Está perto de fazê-lo agora com o Vasco no Brasileiro. Quanta eficiência. E ganhar do rival, seja ele qual for, não é título, muito menos enche a barriga da torcida por muito tempo.

Roberto não fica atrás. Deu diversas mostras de apatia como mandatário, sendo um fantoche de um grupo de oposição, que também não tinha o menor preparo. Quando a caravela começou a afundar no fim de 2012, tudo mundo abandonou o barco, deixando o ex-presidente à deriva. Uma verdadeira mostra de covardia e não amor para com o clube. O senhor ex-presidente também contribuiu e muito para o aumento da dívida, sucateando a base, verdadeiros escândalos.

Luan e Rodrigo no Beira-Rio: o retrato perfeito do momento vascaíno no Brasileiro (Foto:Ricardo Rimoli/LANCE!Press)

A salvação, neste momento, para o Vasco precisa vir da torcida. Não adianta mais ficar reclamando em fóruns de redes sociais sem tomar nenhuma atitude efetiva. Só há um caminho: associação ao clube e exigência por uma reformulação profunda. O modelo hoje do Cruz-Maltino é velho, ultrapassado e arcaico. Só esta mesma torcida, tão rachada quanto o clube, pode dar ao Gigante da Colina o primeiro passo para o retorno dos mares das vitórias. Só ela pode se unir, e somente assim, o Gigante da Colina voltar a ser imbatível. Não sou eu que estou dizendo. A própria história mostra. Se na alegria e, principalmente na tristeza, não se abandona o seu melhor amigo, a hora é agora. Com ou sem rebaixamento, não basta apenas acreditar. É preciso agir.

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