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OPINIÃO: 'Flamengo objetivo: mais ‘armadores’, meio mais perto do ataque e time compacto'

1 set 2015 - 09h44
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Contra o Sport, Oswaldo de Oliveira conseguiu implementar no Flamengo um pouco do que ele tentou fazer no Palmeiras no início deste ano: adiantar a linha de meio de campo para perto do ataque para fazer o time presente no campo adversário.

O 4-1-4-1, com um cabeça-de-área para “pegar a sobra” que passar da segunda linha de quatro jogadores, foi esboçada e testada algumas vezes pelo Verdão no Paulistão. Em São Paulo, quem fazia a função do “1” era Gabriel. Rafael Marques, Arouca (quando não estava machucado), Robinho e Dudu jogavam em linha e pressionavam a saída de bola adversária, tornando mais simples a missão dos defensores. Dependendo da formação do time rival, Arouca recuava e o Palmeiras se adaptava no 4-2-3-1, esquema que o técnico já havia utilizado bem no Botafogo.

Em vários momentos, essa disposição foi vista na Arena Pernambuco. Canteros jogou mais adiantado e formou uma linha de quatro com Everton, Alan Patrick e Emerson. Funcionou tão bem que o volante argentino participou mais das jogadas ofensivas, finalizou e dividiu a armação que, em outros jogos, só cabia a Alan Patrick e ao velocista Everton.

Com os quatro em linha trocando passes e de posição, Oswaldo ganhou quatro armadores e diminuiu o problema crônico de falta de imaginação do meio de campo. Em que pese o fato de o Sport ter jogado com um a menos desde os 30 minutos do primeiro tempo, o Fla chegou a ter mais de 60% de posse de bola no segundo tempo e trocou 445 passes em todo o jogo – 76 a mais do que o Sport. O Fla de Oswaldo NÃO é um time pronto. Longe disso. Mas já é um começo.

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