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OPINIÃO: 'Kayke voltou em uma boa hora ao Flamengo. Prova que a base dá seus frutos'

4 set 2015 - 10h14
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As categorias de base dos clubes de futebol no Brasil, apesar de precisarem de mais investimentos – o que hoje em dia está muito aquém do necessário –, não deixam de dar os seus frutos. Prova mais recente disto aparece com o Kayke. Foi revelado pelo Flamengo no início dos anos 2000, quando seu pai cresceu junto com Oswaldo de Oliveira e o chamava de tio. Na ocasião, o atacante não conseguiu se firmar, saiu da Gávea, e retornou agora ao clube em uma boa hora, mostrando do que é capaz.

Muitos dizem que jogadores que despontam na base acabam sendo “queimados” pela torcida e imprensa ao serem colocados como titular e não corresponderem em campo como o esperado. A pressão pela idade pode acontecer, mas precisa ser superada pelo jogador. No atual cenário do futebol brasileiro, com campeonatos muito disputados e boa parte dos times equilibrados, o fator surpresa pode fazer a diferença. E é este pronto que precisa ser trabalhado pelos técnicos no Brasil.

Para não ficar apenas com Kayke como exemplo, tem um outro válido: o lateral-esquerdo Jorge. Mesmo com jogador de seleção na posição – Armero, da Colômbia –, Jorge conquistou rapidamente o seu espaço quando ganhou a chance no time – após, vale lembrar, uma teimosia de Cristovão Borges. As boas atuações foram tantas que disputou a Copa do Mundo Sub-20 pelo Brasil e hoje está à serviço da Seleção Olímpica. Fortalecendo o trabalho da base que faz a diferença.

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