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Palmeiras já devolveu R$ 10 milhões dos empréstimos de Paulo Nobre

2 out 2015 - 08h12
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Desde maio, o Palmeiras vem destinando mensalmente 10% de sua renda bruta para pagar os empréstimos feitos por Paulo Nobre, que já recebeu de volta cerca de R$ 10 milhões até agora – quase R$ 11 milhões com juros e correções. A quantia é parte do primeiro acordo, feito quando o Conselho aprovou a devolução de R$ 103 milhões, cedidos entre 2013 e 2014.

Após este acerto, Nobre ainda emprestou mais quase R$ 40 milhões, e a segunda quantia está sendo devolvida desde julho, em parcelas mensais que giram em torno de R$ 800 mil.

Os R$ 103 milhões tinham previsão de serem pagos em 12 anos, mas com o aumento das receitas do Verdão o prazo pode diminuir. A segunda parte retornará ao dirigente em cerca de quatro anos, já que o pagamento se dá em 40 parcelas.

Em nenhum dos casos o Palmeiras paga diretamente a Nobre. O clube desembolsa o dinheiro ao Banco Votorantim, e este faz o repasse ao dirigente. Colocar um banco como intermediário foi uma saída para garantir que no futuro um novo presidente não decida desistir de pagar a dívida.

O valor total chegou a se aproximar dos R$ 200 milhões, porém diminuiu quando o clube passou os direitos econômicos de Leandro, Mendieta, Tobio, Mouche, Allione e Cristaldo a uma empresa parceira de Nobre. Os seis foram contratados graças ao dinheiro cedido pelo presidente alviverde.

Com a entrada de patrocinadores, Nobre não coloca dinheiro no clube desde janeiro, e ficou definido que o presidente só poderá fazer empréstimos após análise do Conselho de Orientação e Fiscalização (COF). Ele tem de apresentar aos conselheiros o motivo para fazer o repasse, e o grupo, então, votará para definir se aprova o ato.

Paulo Nobre já recebeu R$ 10 milhões de volta do Palmeiras (Foto: Ale Vianna/LANCE!Press)

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