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Parceira do Santos desiste de apresentar projeto para gestão do Pacaembu

5 set 2015 - 08h14
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Seis meses depois de fechar parceria com a empresa Luarenas (Latin United Arenas) para passar a mandar 30% de seus jogos no estádio do Pacaembu, o Santos recebeu nesta semana a notícia de que a companhia não apresentou um projeto para administrar o estádio, que será de responsabilidade da iniciativa privada pelas próximas duas décadas, segundo projeto da Prefeitura de São Paulo.

Estadio Pacaembu,
Estadio Pacaembu,
Foto: om dib

A Prefeitura recebeu três propostas para modernização do Pacaembu: Associação Casa Azul e mais dois consórcios formados por empresas de advocacia, engenharia e arquitetura, Fernandes Arquitetos Associados e Arena Assessoria de Projetos. Os projetos ainda não foram avaliados pela Secretaria de Esportes de São Paulo, mas se encaixam nas exigências do edital em assuntos como cobertura na arquibancada, estacionamento e internet livre. A tendência é que a Prefeitura divulgue o vencedor da licitação no primeiro semestre de 2016.

No início do ano, a gestão do presidente Modesto Roma Júnior entrou em acordo com a Luarenas (um consórcio formado pela francesa Lagardère Unlimited e a BWA Arenas, braço da companhia que também investe em jogadores e comercializa ingressos) e se comprometeu a mandar 30% de seus jogos no Pacaembu, sem ter que investir na reforma e na manutenção. Em contrapartida, o clube ficaria só com 40% da renda com bilheteria em metade dos jogos, e 20% na outra metade.

Por questões alheias à vontade do Santos, entretanto, a Luarenas decidiu não apresentar proposta, apesar de ter participado do chamamento público realizado no início do ano. Apesar da expertise na administração de arenas, o grupo não gostou do projeto lançado em edital pela Prefeitura.

- Um fundo parceiro aprovou o investimento de R$ 300 milhões no equipamento, mas como vou justificar a falta de retorno? Saímos do processo por essa razão. Mas acredito que não fique assim, porque o projeto lançado não é positivo, precisa mudar - afirma Bruno Balsimelli, presidente da Luarenas.

Em 2015, o Santos mandou apenas duass de 26 partidas no Pacaembu. Apesar da possibilidade de maior arrecadação e de agradar a torcida da capital, pesa contra a falta de desejo da atual comissão técnica e dos jogadores de saírem da Vila Belmiro. Mesmo assim, o Peixe mandará o jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil, contra o Figueirense, em primeiro de outubro, na capital.

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