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Patrocínio: Botafogo conversa com quatro empresas e mira acordos

5 out 2015 - 07h15
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Ainda em dificuldades financeiras, o Botafogo adotou uma política de austeridade nesta temporada. O clube não fez loucuras com o orçamento e estipulou teto salarial de cerca de R$ 60 mil. Agora, com um pé na Série A do Campeonato Brasileiro de 2016, o Glorioso começa a se organizar para chegar no próximo ano com mais recursos financeiros. Para isso, o Alvinegro depende, e muito, do departamento comercial.

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Foto: Cleber Mendes / LANCE!Press

O LANCE! ouviu o diretor Klay Salgado sobre os planos e negociações com possíveis patrocinadores. A expectativa é boa, apesar da crise financeira que atinge o Brasil.

O dirigente contou que o clube mantém conversas com até quatro empresas e está em busca de um patrocinador master. Neste ano, o Glorioso não conseguiu firmar um acordo para vender o principal espaço do uniforme e adotou o “Sou Botafogo”, da campanha de sócio-torcedor do clube na camisa.

– Iniciamos conversas com três, quatro empresas para o próximo ano. Acredito que podemos fechar dois ou três patrocínios mais longos para 2016. No entanto, a economia está atrapalhando. Sabemos que, em tempos de crise, as empresas cortam a exposição em mídias – comentou, referindo-se à crise.

Klay Salgado assumiu em janeiro. Ao longo deste ano, a diretoria comentou que teve dificuldades para fechar com um patrocinador master porque assumiu em novembro do ano passado, quando muitas empresas já tinham fechado as cotas de publicidade.

Atualmente, a folha salarial do futebol alvinegro é de menos de R$ 2 milhões e deve aumentar, se confirmada a volta à elite. O discurso, porém, é de manter a responsabilidade nas contas, sem exageros.

Atualmente, o Botafogo tem três patrocinadores estampados no uniforme: Guaramix, 99 Taxis e Voxx.

CLUBE NÃO VAI ABRIR MÃO DE ACORDOS PONTUAIS

Ao longo deste ano, o Botafogo fechou acordos pontuais com alguns patrocinadores, como com a Casa & Video, que estampou uma “liquidação maluca” nas costas da camisa alvinegra, com o preço de um smartphone, somente em alguns jogos. A ação chamou muita atenção e rendeu polêmica. Houve críticas e elogios, além de exposição, como o esperado pelos envolvidos.

O diretor comercial Klay Salgado disse que o Glorioso deve deixar espaço no uniforme para novos acordos pontuais em 2016. O dirigente entende que este é um caminho sem volta e que vai ocupar cada vez mais espaço no futebol brasileiro.

– Patrocínio pontual é um caminho irreversível. Não acredito que algum clube consiga vender todos os espaços de patrocínio para o próximo ano. Queremos deixar claro, o patrocínio pontual não é uma depreciação. Ele é uma realidade na Europa – afirmou Salgado.

O Alvinegro pretende fazer outras inovações para conquistar anunciantes, driblando a crise. A “liquidação maluca” pode ser apenas o início de uma série de ações. Agora, resta esperar para conferir.

CLUBE SEGUE EM BUSCA DE CERTIDÕES NEGATIVAS DE DÉBITO

Atualmente, o Botafogo não pode fechar acordo com empresas públicas, como a Caixa Econômica Federal, por não ter as certidões negativas de débito (CNDs). A expectativa é que o Glorioso consiga estes documentos até o fim desta temporada.

As CNDs são documentos emitidos pelos órgãos públicos declarando que uma determinada empresa não possui débitos ou pendências com aquela instituição na data de sua emissão.

A ideia do departamento comercial é abrir o leque de negociações com a possibilidade de fechar acordos com mais parceiros.

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