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Pedido da União Europeia foi estopim para imbróglio do hipismo na Rio-2016

8 out 2015 - 13h38
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O imbróglio envolvendo a realização das competições de hipísmo na Olimpíada Rio-2016 terá um novo capítulo até o fim desta semana. Nesta sexta-feira, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) deverá manifestar-se a respeito dos certificados exigidos para a entrada e saída dos cavalos que serão utilizados nas provas equestres nos Jogos do próximo ano.

Em entrevista ao LANCE! nesta quinta-feira na sede da Autoridade Pública Olímpica (APO), Marcelo Pedroso, presidente da entidade, informou que a pendência a ser resolvida vem por parte da União Europeia. Ele participou de uma reunião sobre o tema com integrantes da pasta na quarta-feira, durante sua visita a Brasília para o evento de lançamento do Ano Olímpico para o Turismo.

Marcelo Pedroso, presidente da Autoridade Pública Olímpica (Foto: Divulgação/APO)

- O que ocorre é que, no objetivo de harmonizar os documentos que serão apresentados pela União Europeia, o órgão europeu de veterinária oficial, chamado DG Santé, apresentou uma proposta unificada do certificado. Isso chegou para nós há duas semanas. E o Mapa está analisando esse documento para ver a compatibilidade com as regras brasileiras, e eventualmente propor uma alteração - falou Pedroso.

O caso veio à tona na quarta-feira. Em um evento em São Paulo, Luiz Roberto Giugni, presidente da Confederação Brasileira de Hipismo (CBH), disse que as provas equestres na Rio-2016 poderiam ser disputadas em outro país, por conta da lentidão do Ministério da Agricultura em aprovar os certificados sanitários.

Tais documentos são essenciais na entrada e saída dos cavalos que serão utilizados pelos competidores na disputa da Rio-2016. O processo é bastante burocrático pois o transporte de animais pode fazer com que doenças inexistentes em algumas nações possam aparecer justamente por meio do deslocamento de seres vivos.

Segundo Pedroso, o próprio ministério já havia estipulado esta sexta-feira para tomar uma decisão em relação a este certificado unificado proposto pela União Europeia. Ao contrário do que disse Giugni, o presidente da APO disse que não há a menor chance das provas de hipismo serem deslocadas para outro país.

- O Mapa está comprometido com a análise desse documento. Eles nos informaram que, na semana passada, tinham fixado o prazo de até sexta-feira se manifestarem sobre esse documento da União Europeia. Entendemos que não há risco de se lançar mão de um plano B ou de outra alternativa. A hipótese de fazer a competição fora do Brasil é totalmente afastada - falou Pedroso.

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