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Pelé, Pepe, Clodoaldo e outros ídolos se despedem de Zito em Santos

15 jun 2015 - 13h17
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Mengálvio, Coutinho, Pepe... Nomes como este, que entre 1960 e 1966, junto de Pelé e Dorval faturaram 14 títulos pelo Santos, voltaram a se reunir nesta segunda-feira, na cidade que os revelou para o mundo, mas, infelizmente, a causa era triste: o velório de Zito, o único volante do time histórico do Peixe, que faleceu no último domingo.

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O ex-camisa 11 Pepe, se emocionou aos dizer poucas palavras, mas expressou todo seu sentimento com a perda do companheiro.

- Seguramente, ele foi o maior capitão da história do futebol brasileiro. É uma grande perda para todos nós.

Pelé, também amigo e ex-parceiro do um dos maiores times da história do futebol, não compareceu ao evento e mandou uma coroa de flores em seu nome com o seguinte dizer: "Zito foi como um pai para mim, descanse na paz de Deus".

O também ex-volante Clodoaldo, que sucedeu Zito tanto no Santos, quanto na Seleção Brasileira, contou histórias que teve com o ídolo.

- O capitão Zito foi um exemplo de homem, de pai de família, de amigo. Perdemos um grande líder, um grande capitão. No meu início de carreira, tenho muita coisa que aprendi com o Zito. Primeira, essa questão de ser direto, de olho no olho, de comandar. O gesto que ele teve de mais importante comigo foi no dia em que íamos jogar contra a Portuguesa, aqui na Vila, e no vestiário, eu jogava com a oito na época, ao lado do Zito. O Zito recebeu a camisa do técnico Antoninho Fernandes, veio em minha direção e me deu a número cinco. É um momento que nunca esquecerei - disse Clodoaldo logo que chegou ao velório, em entrevista ao Sportv.

Assim como os demais, Mengálvio se emocionou em sua declaração, mas relembrou as histórias que teve ao lado do ex-capitão.

- A gente fica triste por esse acontecimento. Estávamos precavidos, mas sentimos por isso. Estávamos orando para que se recuperasse, mas ele partiu. Só vamos nos lembrar de coisas boas dele. Foi importante para mim tanto dentro de campo, quanto fora. A gente admirava muito ele. Vamos sentir falta do nosso grande capitão.

- Só lembro de coisas boas do nosso capitão. Pelo que ele foi com a gente, com o povo brasileiro, perdemos nosso eterno capitão. Foi um p... cara! - concluiu Coutinho.

José Ely de Miranda morreu na noite de domingo, por volta das 22h30, em sua residência, na Baixada Santista. A causa da morte, segundo familiares, foi insuficiência respiratória. Aos 83 anos de idade, ele havia sofrido um Acidente Vascular Cerebral.

Zito defendeu o Santos como jogador de 1952 até 1967. Como capitão, levantou nove taças de títulos paulistas, quatro títulos nacionais, duas libertadores, dois mundiais, quatro torneios Rio-São Paulo e duas Copas do Mundo pela Seleção Brasileira.

Após ser velado, seu corpo será levado para a Vila Belmiro e ele será enterrado na cidade de Roseira, no interior de São Paulo, terra natal de Zito.

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