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Pool da Copa América: 'Seis para sonhar', publica o diário 'Olé'

30 jun 2015 - 23h14
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Por Federico Rozenbaum

Argentina x Paraguai - Copa América - Di Maria
Argentina x Paraguai - Copa América - Di Maria
Foto: Yuri Cortez / AFP

A Argentina tem Angel. Tem um grupo infinitamente voraz. Tem a final no bolso e o Chile esperando. Tem gol. Tem, sobretudo, Messi. Ou seja, tem tudo para sonhar. O futebol às vezes dá revanches. ocorreu nesta noite de gols, de baile, de ilusões: a seleção goleou o Paraguai por 6 a 1, não deixou dúvidas. Marcos Rojo, Pastore, Di María, Agüero, Higuaín e a festejar... E aí vamos. Como diz o tango, 22 anos não são nada... Sábado custe o que custar, aconteça o que acontecer, haverá de ser dado o último passo. O mais difícil. O mais desejado...

Se a Argentina precisava de algo, mais até que ir à final, era contar com 90 minutos como os que terminou fazendo em Concepción. É que à Seleção sobrou tempo para demonstrar que se encontra um degrau acima de alguns rivais que no começo desta Copa haviam lhe complicado.

O inusitado é que a Argentina foi ao mesmo tempo igual e surpreendente, o que não havia sido nos encontros anteriores. A intenção foi ter a bola e o controle do jogo. Isso foi o igual. O diferente foi ter encontrado e efetividade que não havia tido ainda, porque em alguns momentos apostou na ligação direta, porque o abriu o Paraguai de bola parada, porque Pastore foi mais contundente que em toda a Copa, porque apareceu Di María...

Só faltou o gol do melhor jogador do mundo, é certo. Porém Messi, por exemplo, tem uma cota no gol de Pastore. Toma, Flaco, faça você, pareceu lhe dizer quando o jogo não estava decidido. Havia sido a quarta chegada e o segundo gol argentino.

Uma má saída de Otamendi trouxe à tona algumas dúvidas que a seleção havia tido na estreia. Lucas Barrios, que havia entrado no lugar de Santa Cruz, se encontrou só no espaço que deixaram os zagueiros e não perdoou a Romero nem a sua invencibilidade de 313 minutos.

Se esse gol foi psicológico, a corrida de Di María no início do segundo tempo foi psiquiátrica. Fideo começou a avisar para toda América que a Argentina quer o título. E Messi, também. A Pulga seguiu buscando o gol que chegou da parte de Agüero e Higuaín... Um tremendo 6 a 1 para esperar o Chile.

Impossível não sonhar depois de uma noite tão redonda, tão argentinamente feliz. "Que da mão de Leo Messi, todos daremos a volta olímpica", cantou a gente ao final. Canta todo um povo boleiro.

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