Prass se defende por toque fora da área e 'absolve' Ceni por falha
O goleiro Fernando Prass, por pouco, não terminou o Choque-Rei nos vestiários do Morumbi. Aos 12 minutos do primeiro tempo, o camisa 1 do Palmeiras se antecipou ao atacante Rogério, do São Paulo, acabou se atrapalhando e espalmou a bola com as mãos fora da grande área. A infração, passível de expulsão, não foi marcada por Anderson Daronco e tampouco confirmada pelo jogador após a partida.
- Na hora é tudo muito rápido. Vi que a bola ia quicar, não pode ficar muito dentro do gol porque se ela quica e não escorrega como escorregou o Rogério dominaria e faria o gol. Eu tive de arriscar, só que ela quicou e deslizou na grama e passou por cima de mim. Eu ia botar a mão na bola, mas vi a linha da área e retardei ao máximo até que teve uma hora q eu tive de colocar mesmo sem ter a certeza de estava dentro da área. Não vi nas imagens ainda, nao tenho noção, não sei se eu consegui - disse Prass.
Se escapou 'ileso' do lance, a mesma sorte não teve Rogério Ceni no fim da partida, quando foi pressionado por Alecsandro, tirou mal a bola e entregou nos pés de Robinho, que acertou lindo chute e empatou o duelo. Solidário, Prass fez questão de defender o colega de posição e rebater as critícicas, pois vê os goleiros injustiçados no futebol.
- Merito do Alecsandro, ele foi esperto. Eu estava conversando com ele no vestiário, ele deu a entender que não iria pressionar, quando o Rogério levou para a perna esquerda ele correu para pressionar. Em um jogo, todo mundo falha dez ou quinze vezes. Só que as pessoas focam muito mais na falha do goleiro, que muitas vezes é decisiva. É da carreira. Rogério tem 42 anos, não foi a primeira e não será a última, assim como eu também. Faz parte. O que tem de ser analisado e botar na balança são os erros e acertos. O Rogério tem infinitamente mais acertos, acho que por isso a avaliação dele é positiva - enalteceu.
