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Pressionado, Eduardo Baptista inicia semana decisiva contra o Tigres

Treinador balança no comando do Fluminense, que enfrenta o Tigres neste domingo. Diretoria se divide sobre demissão e sequência complicada de jogos será o divisor de águas

14 fev 2016 - 08h36
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Com retrospecto ruim desde que chegou ao clube, Eduardo Baptista balança no cargo de treinador do Fluminense. Seu nome não é unanimidade entre membros da diretoria e um resultado negativo pode tornar sua permanência no clube insustentável. Até por isso, o Fluminense entra em campo neste domingo, às 19h30, contra o Tigres, no Raulino de Oliveira, pressionado e pensando somente na vitória. O site do LANCE! transmite em tempo real o confronto.

Foto: Lance!

Nem um triunfo logo mais é garantia de tranquilidade para Baptista. Depois deste jogo, o Fluminense tem uma sequência complicada em um curto espaço de oito dias: Cruzeiro, no Mineirão, pela Primeira Liga, e clássicos contra Flamengo, no Mané Garrincha, e Botafogo, no Espírito Santo. Contra os times considerados mais fracos, o Flu não tem conseguido se sobressair, perdendo pontos para Volta Redonda e Madureira no Campeonato Carioca.

Muitos dos conselheiros e membros da diretoria que defendem a saída de Baptista não vem no treinador o perfil de técnico calejado para comandar o Fluminense. Alguns usaram como exemplos Muricy e Abel - campeões brasileiros pelo clube - como o perfil ideal de técnico para comandar um vestiário com estrelas, como Fred e Diego Souza, e garotos oriundos de Xerém.

Pesa a favor do atual comandante o apoio do vice de futebol Mário Bittencourt em relação à sua permanência. Eduardo Baptista comentou recentemente sobre a pressão por resultados positivos e garantiu que, com uma sequência de vitórias, toda essa instabilidade irá sumir:

– Treinador de futebol não pode sentir pressão. Tem que trabalhar e buscar o resultado. Você não pode se influenciar com isso. Trabalhar para ter uma sequência de vitórias e, com isso, a pressão diminuir – disse Baptista em sua última coletiva, depois do empate contra o Madureira.

Entretanto, esta sequência precisa vir o mais rápido possível. Desde que chegou ao clube, Baptista não conseguiu vencer dois jogos seguidos. Em 22 jogos, soma seis vitórias, cinco empates e 11 derrotas. Seu aproveitamento é de quase 35%. Muito pouco para um clube que se reforçou forte e almeja voos mais altos na temporada.

Elenco fechado com o treinador

Se o nome de Baptista encontra resistência na diretoria do Flu, não se pode dizer o mesmo dentro das quatro linhas. Querido pelos jogadores e com a confiança do capitão Fred, o treinador recebe constantemente o apoio do elenco. O zagueiro Henrique, que chegou ao clube no começo do ano, foi o último a se manifestar a favor do comandante:

- O Eduardo é um excelente profissional, tanto dentro quanto fora de campo. Trabalha forte e tem o grupo na mão – disse o atleta.

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