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Real Madrid joga Copa Intercontinental de Basquete com time 'galático'

25 set 2015 - 11h11
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Quando você pensa nos galáticos do Real Madrid, logo imagina Ronaldo, Zidane, Figo e Beckham em campo, não é? Porém, nesta sexta-feira, no Ginásio do Ibirapuera (SP), a tradicional equipe espanhola irá apresentar ao público brasileiro outro grupo, tão estrelado quanto: o de seu basquete. O time encara o Bauru, a partir das 21h, pelo primeiro de dois jogos na Copa Intercontinental, o Mundial de clubes.

Sergio Rodríguez, do Real Madrid, treina no ginásio do Ibirapuera
Sergio Rodríguez, do Real Madrid, treina no ginásio do Ibirapuera
Foto: José Jimenez Tirado / FIBA Americas

No último domingo, Rudy Fernández, Sergio Llull, Felipe Reyes, Guillermo Hernangómez e Sergio Rodríguez ajudaram a Espanha na conquista do título do Campeonato Europeu, garantindo a seleção na Olimpíada do Rio de Janeiro.

Já o lituano Jonas Maciulis fez parte da equipe vice-campeã do torneio, enquanto o argentino Andrés Nocioni também terminou em segundo, mas na Copa América, no último dia 13, competição na qual a equipe do mexicano Gustavo Ayón terminou no quarto lugar.

O que essas oito estrelas têm em comum? Simples, todas fazem parte da rotação do Real Madrid que, após o título da Euroliga de basquete, em maio, credenciou-se para a disputa da Copa Intercontinental.

Mas o desempenho desses atletas se torna ainda mais impressionante quando analisamos o quinteto ideal nas duas principais disputas continentais entre seleções.

Nocioni e Ayón compuseram o time “perfeito” americano, enquanto Rodríguez e Maciulis ficaram entre os melhores na disputa europeia.

– Sabíamos que teríamos um curto tempo de preparação por conta do conflitos de datas das seleções nacionais no Europeu e na Copa América. Cinco atletas foram campeões, o que me deixa contente como treinador – disse o técnico espanhol Pablo Laso, nesta quinta-feira, em entrevista coletiva.

O pivô Ayón foi o terceiro maior pontuador da Copa América, marcando em média 17,7 tentos por jogo. Ele ainda liderou em números de rebotes em uma partida (19), roubos de bola (seis) e pontos. Nocioni foi o quarto entre os cestinhas (16,7).

Rodríguez, por sua vez, teve média de 9,9 pontos e 4,3 assistências no Europeu. Já Maciulis marcou 13,8 pontos, com 6,3 rebotes por partida.

– Estar aqui com o Real Madrid é algo que significa muito para mim. O time tem muita gana em vencer essa Copa, já que seria a primeira vez para todos os jogadores. Esperamos fazer um grande torneio – disse Ayón.

O novo campeão da Copa Intercontinental será decidido em dois jogos, sendo um nesta sexta e o outro no domingo. O critério para definir quem leva a taça será o saldo de pontos.

Agora, a pergunta que resta é essa: o Bauru terá alguma chance contra os galáticos do Real Madrid?

‘É nossa chance de fazer história’, diz Fischer

Contra o Real Madrid, o Bauru dá seu primeiro passo para atingir um “sonho”, como definiu o armador do time, Ricardo Fischer. Atuais campeões da Liga das Américas, Liga Sul-Americana e vice-campeão do NBB, os paulistas já sabem o ingrediente necessário para derrotar os fortes espanhóis: a torcida.

– Não será Bauru e Real Madrid, mas Brasil contra Espanha. Espero que todos que compareçam venham torcer pelo Bauru e, consequentemente, pelo basquete do nosso país, que terá um desafio muito importante e difícil pela frente. É a nossa chance de fazer história – disse Fischer.

Para o jovem jogador, de apenas 24 anos, a competição continental vale muito mais do que somente dois jogos: é um desafio a ser vencido.

– É um sonho disputar um Mundial. Temos ciência de que o Real Madrid é uma grande equipe, mas também sabemos que as coisas se resolvem dentro da quadra – completou.

– Nosso time está se ajustando e vamos dar o máximo nas duas partidas – reiterou o treinador Guerrinha.

Se vencer, o Bauru se torna o terceiro brasileiro campeão mundial, ao lado de Sírio (1979) e Flamengo (2014).

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