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Reclamação e imbróglio para renovar: entenda caso de Arão no Botafogo

9 set 2015 - 06h15
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Willian Arão chegou ao Botafogo como desconhecido de boa parte da torcida. Logo na pré-temporada, ele ganhou a confiança do então técnico René Simões e virou titular. Com boas atuações, o cabeça de área chamou atenção no Campeonato Carioca e foi apontado como um dos melhores jogadores da competição. Com o sucesso, começaram as especulações. Atualmente, o futuro do atleta é incerto e há um desgaste causado por inúmeras negociações.

Volante Willian Arão está no Botafogo
Volante Willian Arão está no Botafogo
Foto: Cleber Mendes

Nos últimos meses, o pai de Willian Arão, Flávio Arão, veio ao Rio algumas vezes para negociar. Ele teria oferecido a procuração do jogador a alguns empresários, mas não houve acerto devido a muitas divergências. O volante foi sondado no Cruzeiro e também no Palmeiras, mas tudo não passou de um interesse inicial, sem desdobramentos. Recentemente, chegou-se a especular um acerto com o Flamengo, porém isso já não deve mais acontecer.

No meio deste tempo, o Botafogo também tentou renovar com Arão. O jogador tem contrato com o Alvinegro somente até o fim deste ano. O clube teve encontros com o pai do atleta na tentativa de estender o vínculo até 2017, mas a proposta ficou aquém do esperado. O Glorioso teria oferecido R$ 300 mil de luvas e aumento progressivo do salário até 2017. No próximo ano, o volante receberia R$ 60 mil e R$ 80 mil em 2017. 

O Alvinegro confia numa cláusula contratual para renovar automaticamente o vínculo do atleta. O Botafogo teria de pagar cerca de R$ 1 milhão para isso. Há quem diga, porém, que esta cláusula não tem validade, já que infringiria a nova regulamentação da Fifa. 

O desgaste destas negociações arrastadas começa a dar resultados negativos. O pai do jogador segue em tratativas com diferentes frentes, mas sem acordo. Nesta terça-feira, Arão discutiu com o vice-presidente administrativo do Botafogo, Anderson Simões, ainda no vestiário do Estádio Nilton Santos, após a vitória de 2 a 1 sobre o Paraná. O motivo do desentendimento foi o pagamento do bicho pela partida contra o Vitória. O jogador gostaria que o dinheiro fosse pago em espécie, mas a quantia foi depositada. Já com o clima mais ameno, o presidente Carlos Eduardo Pereira conversou com o atleta no estacionamento do Niltão. 

A diretoria alvinegra estuda a possibilidade de punir Arão pelo episódio ocorrido nesta terça-feira. A questão disciplinar será avaliada pelo gerente de futebol do clube, Antônio Lopes. Já a renovação ainda é um caso longe de ser resolvido. 

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