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Rivais em 'decisão', Fla e Flu são fábricas de joias e faturam alto

18 ago 2015 - 17h48
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As equipes sub-20 de Flamengo e Fluminense se enfrentam na quarta-feira, às 15h, na Gávea, em busca de uma vaga na decisão do Campeonato Brasileiro da categoria. E as duas equipes são famosas pela grande quantidade de craques revelados para o futebol. Se no Fla, o slogan "Craque o Flamengo faz em casa" é famoso, mas está em baixa ultimamente, o Flu foi o clube carioca que mais revelou jogadores de qualidade neste século.

XERÉM, FÁBRICA DE TALENTOS

Nesta temporada, o Fluminense vendeu duas grandes promessas de Xerém: o meia Gerson e o atacante Kenedy. Somando o valor das duas negociações, quase R$ 100 milhões envolveram a venda das joias tricolores. Sem a Unimed, que rompeu a parceria no fim do ano passado, o Tricolor teve que achar uma nova forma de gerar receitas. A venda dos meninos equilibrou, mas não é lá uma novidade nas Laranjeiras.

Desde o início dos anos 2000, o Fluminense vendeu inúmeros jogadores formados em Xerém. Ao todo, essas negociações renderam cerca de 235 milhões de reais, mas o Tricolor não levou todo esse dinheiro. Normalmente, o clube tem porcentagens de cada atleta. Na venda de Gerson, por exemplo, dos R$ 64,5 milhões, cerca R$ 42 milhões entraram nos cofres tricolores.

Se pegarmos os jogadores formados em Xerém desde 2000 e que foram negociados, dá pra montar uma grande equipe. Aproveitando um goleiro da base que está no elenco atual, a equipe seria formada por: Kléver, Fabinho, Rodolfo, Antonio Carlos e Marcelo; Arouca, Roger, Carlos Alberto e Diego Souza; Wellington Nem e Alan.

Além dos citados, o banco teria nomes como os gêmeos Rafael e Fábio, o lateral-direito Wallace, o zagueiro Digão, os meias Gerson e Wellington Silva e os atacantes Maicon Bolt e Kenedy. Nada mal, não?

LEMA FAMOSO EM BAIXA

O lema "Craque o Flamengo faz em casa" já esteve em seu auge, mas atualmente não condiz muito com a realidade do clube. Seja por falta de investimento ou estrutura, o clube vem tentando mudar este panorama, mas sabe que ainda tem um longo trabalho a ser percorrido. Visando, assim, evitar que as revelações não fiquem somente na promessa.

A última grande revelação da base e que rendeu muitos frutos ao Flamengo foi com Renato Augusto, em 2005. O jogador foi negociado ao Bayer Leverkusen, da Alemanha, por 10 milhões de euros (R$ 25 milhões na época). Esta transação gera discussão nos corredores da Gávea até os dias atuais, por conta de desvalorização e falta de transparência.

Deste século, antes de Renato Augusto, o Flamengo revelou muitos jogadores importantes e que conseguiram destaque internacional, como Adriano Imperador, Julio Cesar e Felipe Melo. Conseguiram sucesso por onde passaram depois de sair da Gávea, e até os dias de hoje fazem os torcedores ficarem com saudade.

Com a reestruturação que vem sendo realizada pela diretoria de Eduardo Bandeira de Mello nas categorias de base nos últimos anos, integrando o trabalho com os profissionais no Ninho do Urubu, a perspectiva é do lema "Craque o Flamengo faz em casa" voltar a dominar no clube. É o que o torcedor rubro-negro mais quer.

PANORAMA

O Flu lidera o Grupo E com dez pontos, e o Flamengo vem atrás, com nove. Um empate classifica o Tricolor para a final, enquanto o Rubro-Negro precisa da vitória. No Grupo F, a disputa pela vaga está entre Cruzeiro (que joga pelo empate contra o Bahia) e Vitória (que precisa vencer e Ponte Preta e torcer por derrota do Cruzeiro).

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