Santos enfim volta ao G4, mas terá novos desafios para se manter no topo
A volta ao G4 do Campeonato Brasileiro após cinco anos foi muito comemorada por elenco e torcida do Santos, já que é prova da impressionante reação da equipe dirigida por Dorival Júnior, que conquistou 16 vitórias em 22 jogos, avançou três fases da Copa do Brasil e subiu 13 posições no Brasileirão. O próprio treinador, no entanto, tem batido em uma tecla importante neste momento de euforia do Peixe: mais difícil do que entrar no G4 é se consolidar como postulante à vaga na Libertadores de 2016.
– Cada ponto conquistado dá uma possibilidade maior, mas sempre estivemos em uma linha divisória. Nossa campanha precisará mostrar que se entrar (no G4) não é para sair. Dependemos das nossas forças – alertou o preocupado treinador.
A parte dois da "Operação G4" começará com um grande desafio na 30ª rodada: o Grêmio, fora de casa. Além de enfrentar um concorrente direto pelas primeiras posições da tabela, o Santos ainda precisará de uma vitória fora de casa para se segurar no G4. Atuar longe da Vila Belmiro, porém, tem sido um problema para o Peixe mesmo com Dorival Júnior: são três vitórias, três empates e três derrotas nas nove partidas fora de casa nesta segunda passagem.
Antes de 2015, a última vez do Peixe no G4 havia sido no Brasileirão de 2010, e a lembrança não é lá muito boa. Pouco após a demissão do mesmo Dorival Júnior, o Peixe chegou ao G4 com Marcelo Martelotte na 28ª rodada (uma a menos do que em 2015) ao bater o Fluminense (curiosamente, o mesmo rival de 2015). A equipe se manteve no grupo apenas quatro jogos, e depois foi ladeira abaixo, tanto que acabou em oitavo.
Desde 2007, o melhor Santos do Brasileirão chegou no máximo ao sétimo lugar. E o melhor Santos da Copa do Brasil não vai às finais desde 2010. Depois de tantos desafios, Dorival tem mais alguns na temporada.