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Santos oferecerá salário acima do teto para novo reforço

4 jul 2015 - 07h56
(atualizado às 11h02)
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Sem Robinho, o Santos está determinado a contratar nomes de peso para suprir a ausência de seu ídolo no ataque e também outros reforços, como por exemplo um volante mais experiente.

Modesto Roma Júnior, presidente do Santos, está atrás de reforços
Modesto Roma Júnior, presidente do Santos, está atrás de reforços
Foto: Ricardo Saibun / Divulgação

Depois de ter trazido 12 jogadores no ano sem gastar nada, a diretoria reconhece que desta vez precisará anunciar um atleta mais conhecido para a torcida e que tenha status de titular. Para isso, a cúpula alvinegra cogita oferecer ao novo alvo um salário acima do teto estipulado no clube: R$ 200 mil mensais.

Isto ocorre porque o Peixe perdeu Robinho, que tinha os ganhos mensais mais altos, cerca de R$ 600 mil.

Porém, como o Santos não tem receitas grandes, como um patrocínio master, o novo jogador terá que ser emprestado ou vir com ajuda de investidores, fato corriqueiro nas contratações recentes do Peixe.

A única limitação imposta pela direção santista é “simples”:

"Não fazer loucuras que comprometam o Santos", afirma o vice-presidente Cesar Conforti ao LANCE!.

Sem restrição alguma, o novo nome pode ser até estrangeiro. Junto de Conforti, o presidente Modesto Roma Júnior embarcou para o Chile anteontem, mas os próprios membros da cúpula negam que seja uma viagem a negócio. O objetivo seria assistir à final de hoje entre Chile e Argentina pela Copa América.

Procurando ao mesmo tempo equilibrar as contas, o Peixe tem uma outra estratégia para arrecadar dinheiro em paralelo: a venda de uma joia. Empresários de confiança e até dos próprios atletas receberam bandeira branca para trazer ofertas da Europa pelos jogadores mais jovens, já que a janela de transferências fica aberta até o dia 21 de julho.

Embora o balanço financeiro estipule que o Santos deva arrecadar R$ 45 milhões com venda de atletas neste ano, Modesto não descarta usar tais recebíveis para investir.

Com a certeza de que Lucas Lima permanecerá no Santos (veja mais ao lado) a prioridade é ter pelo menos dois jogadores que cheguem ‘para resolver’ na disputa do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil. Devido ao fato do time estar na 16ª colocação do Nacional, os dirigentes santistas têm pressa em fechar negócio e anunciar logo o novo nome.

O departamento de futebol, ciente disso, guarda até a camisa 7, herdada do Rei do Drible, para o novo atacante, que deve atuar pelo lado.

Por enquanto, só a venda de Cicinho rendeu 900 mil euros aos cofres da Vila Belmiro. A tendência é que mais gente saia e dois entrem.

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