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São Paulo vê 'Patodependência' crescer

28 jul 2015 - 07h11
(atualizado às 08h29)
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Ainda que o lateral-esquerdo Carlinhos reivindique o gol da vitória sobre o Cruzeiro, o resultado do último domingo no Morumbi foi mais um indício da “Patodependência” no São Paulo. E para defender a tese de que Alexandre Pato tem sido “o cara” do Tricolor, basta recorrer aos números.

Em 15 rodadas do Campeonato Brasileiro, o clube paulista balançou as redes adversárias 21 vezes. Desses gols, Pato teve participação direta em quase metade: são seis tentos e três assistências, dois quesitos liderados por ele no elenco.

O camisa 11 ainda está à frente em outros tópicos, como mostram os dados do LANCE! Footstats. São 22 faltas recebidas, contra 21 de Paulo Henrique Ganso. São 13 dribles, contra dez do lateral-direito Bruno. Nas finalizações certas, vantagem de 15 a 8 para o centroavante Luis Fabiano.

Desde a chegada de Juan Carlos Osorio ao comando do Tricolor, em 1º de junho, a eficiência de Pato se intensificou. Foram nove jogos, com quatro gols e duas assistências, todas registradas após o pedido do atacante para não atuar mais como referência, e sim como ponta direita. Esse desempenho ajudou o São Paulo a vencer três dos últimos quatro jogos e a aliviar a turbulência gerada pelas derrotas para o rival Palmeiras, por 4 a 0, e Atlético-PR, por 2 a 1.

Há ainda argumentos para os que apelam para a superstição. Os seis gols de Alexandre Pato no Campeonato Brasileiro foram marcados em jogos vencidos pelo Tricolor: Flamengo, Joinville, Vasco da Gama (dois), Coritiba (dois) e Cruzeiro.

Foi assim também nos oito gols anotados pelo ex-corintiano no Campeonato Paulista e nos três registrados na Copa Libertadores da América. Na temporada passada, o artilheiro repetiu o feito na Copa do Brasil e só comemorou gols frustrados por tropeços no Brasileirão três vezes (duas derrotas para o Fluminense e um empate com o Coritiba).

Quem ainda tem ressalvas em relação a Pato argumenta que muitas dessas vitórias já estavam resolvidas, mas no Nacional deste ano o camisa 11 foi decisivo em quatro dos cinco jogos em que marcou – na Libertadores, a história se repetiu nos dois embates contra o Danubio (URU) na fase de grupos. Rivais fracos? Hora, então, de tirar a prova amanhã contra o Atlético-MG!

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