Sem grandes reforços, Santa coloca orçamento em primeiro lugar

O torcedor do Santa Cruz começa a ficar apreensivo. O ano de 2015 está no fim, o Natal está próximo e a diretoria coral ainda não acena com nenhum presente para a temporada de 2016. De volta a Pernambuco após viagem ao Rio de Janeiro para tratar de contratações, o vice-presidente de futebol do clube, Constantino Júnior, voltou sem novidades. As renovações seguem emperradas. Mas tudo está correndo conforme planejado. Ao menos, é o que garante o dirigente.

- Tudo está dentro do nosso planejamento. Sei que o torcedor e até a imprensa ficam ansiosos por novidades, mas não estamos numa competição de quem contrata mais rápido. Temos um jeito de trabalhar, que vem dando certo nesses últimos anos, e não é agora que iremos mudar – tentou tranquilizar o cartola, nesta sexta (18), ao Jornal do Commercio.

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Mas ao mesmo tempo em que não demonstra preocupação com o andamento da montagem do elenco para 2016, Constantino reconhece que um fator tem sido decisivo para que as tratativas caminhem em ritmo mais lento. A diretoria do Santa Cruz não admite extrapolar o orçamento para trazer ou manter qualquer jogador.

- Uma coisa é o que o jogador pede e outra é o que o clube pode pagar. Não adianta prometer algo e depois não conseguir honrar os compromissos. Por isso só irá jogar quem se encaixar no orçamento – completou o dirigente.

Assim, a equipe segue penando para anunciar reforços e renovações. Até agora, apenas Dedé e o goleiro Edson Kolln chegaram para a disputa da próxima temporada. Entre os que renovaram, estão o meia João Paulo e o zagueiro Néris. Mas estes são exceção. As negociações com Tiago Cardoso, Vitor, Daniel Costa e Lelê, por exemplo, seguem travadas, esbarrando na questão salarial. Motivo de preocupação para o torcedor coral, que já viu o zagueiro Alemão deixar a equipe na última quinta após recusar as propostas do Tricolor para continuar no clube.