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Sete técnicos em dois anos e meio. Fla mantém rotatividade no comando

29 jun 2015 - 15h53
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Com Cristovão Borges já balançando no cargo de treinador do Flamengo, uma questão volta à tona: a rotatividade de técnicos no Flamengo na gestão do presidente Eduardo Bandeira de Mello é válida? Com sete técnicos em 2 anos e meio, o Rubro-Negro tem média de 130 dias para cada treinador. Ou seja, a cada pouco mais de quatro meses o time tem novo comandante com nova filosofia e currículo.

Relembre os que já passaram pelo Flamengo desde 2013:

1. Dorival Júnior (2013)

Vinha de 2012 e teve bom início no Campeonato Carioca. No entanto, após derrota para o Botafogo na semifinal da Taça Guanabara caiu absurdamente de rendimento. Caiu ainda na Taça Rio tendo disputado 37 jogos, 15 vitórias, 12 empates e 10 vitórias. Tem um estilo mais de conversa, parecido com o da diretoria.

2. Jorginho (2013)

A passagem do treinador pelo Flamengo foi relâmpago. Foram 14 jogos, sete vitórias, quatro empates e três derrotas. No entanto, o que fez Jorginho ser demitido foi uma crise no elenco, capitaneada por Renato Abreu. O profissional também viveu à sombra de Mano Menezes, que havia sido demitido da Seleção Brasileira seis meses antes. É muito nervoso e se perdeu no comando do elenco.

3. Mano Menezes (2013)

Era para se tornar o treinador do Flamengo por anos, mas na primeira crise pediu para sair (após derrota por 4 a 2 para o Atlético-PR, no Maracanã). No retrospecto a coisa nem foi tão ruim, foram 22 jogos sendo nove vitórias, seis empates e sete derrotas. O treinador tinha o apoio dos jogadores, mas afirmou que os jogadores não entendiam o que ele falava (foi o único na gestão a pedir demissão). Tem um estilo de se achar muito, acabou perdendo o elenco.

4. Jayme de Almeida (2013 - 2014)

Foi o técnico mais vitorioso da gestão Bandeira de Mello. Ganhou uma Copa do Brasil (2013) e um Campeonato Carioca (2014), mas acabou demitido após cair na primeira fase da Libertadores e começar mal o Campeonato Brasileiro. A demissão do então treinador pegou a todos de surpresa, já que teve como retrospecto 50 jogos, 27 vitórias, 12 empates e 11 derrotas. Voltou ao clube neste ano como auxiliar-técnico. Muito calmo, ganhou o respeito do elenco.

5. Ney Franco (2014)

O pior técnico do Flamengo desde 2013 com sobras. Foram sete jogos, sem vitórias, com três empates e quatro derrotas. Caiu com a mesma velocidade que chegou, sem deixar saudades. Largou o time como lanterna do Campeonato Brasileiro e foi acusado como principal culpado pela temporada ruim que teve o Fla em 2014. É muito pacato e isso acabou atrapalhando.

6. Vanderlei Luxemburgo (2014-205)

Ótimo por um lado, ruim por outro. Começou muito bem em 2014, tirando o time da zona de rebaixamento e levando à semifinal da Copa do Brasil. No entanto, se perdeu e foi eliminado de maneira patética para o Atlético-MG. Neste ano, foi muito mal no Carioca e no Brasileirão, sendo demitido com um retrospecto de 59 partidas, 32 vitórias, 11 empates e 14 derrotas. Não tem absolutamente nada a ver com a diretoria, sendo extrovertido e agressivo, saiu criticando os membros da cúpula

7. Cristovão Borges.

Chegou há pouco tempo, mas já pode estar de saída. Foram quatro derrotas em seis jogos, com duas vitórias, e o Flamengo já começou a sondar outras alternativas. É calmo e ponderado, se assemelhando ao estilo da diretoria assim como Dorival Junior e Jayme de Almeida.

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