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Sindicato denuncia, e Santos pode perder pontos por atrasos

27 jul 2015 - 23h38
(atualizado em 28/7/2015 às 08h00)
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O Sindicato de Atletas Profissionais do Estado de São Paulo protocolou uma denúncia contra o Santos em razão dos recorrentes atrasos salariais do clube com seu grupo de jogadores. O documento dirigido ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e Confederação Brasileira de Futebol (CBF) requer, em nome dos atletas, a determinação de um prazo por parte das duas entidades para que o Peixe pague os salários, sob pena de perda de pontos no Brasileirão de 2015.

A denúncia do Sindicato está fundamentada no artigo 18 do regulamento do Brasileirão, que prevê "perda de três pontos por partida a ser disputada" aos clubes que "por período igual ou superior a 30 dias estiver em atraso com o pagamento de remuneração". Todo atleta e sindicato tem direito de recorrer a este item para acelerar a quitação de atrasados, segundo o mesmo regulamento, aprovado por todos os clubes em março deste ano.

Comprovada a dívida, o STJD concede prazo de 15 dias para que o clube pague tudo o que deve ou junte comprovantes de pagamento para negar os atrasados. Se não houver pagamento neste prazo, o Santos corre o risco de perder três pontos a cada rodada do Brasileirão. Assim, cada semana sem pagar representará três pontos a menos na tabela assim que esse prazo se esgotar.

Atualmente, o Santos admite estar em débito em relação a um mês de salários e dois meses de direitos de imagem (que em alguns casos superam o valor em carteira de trabalho) - há duas semanas, o clube pagou um mês de salários atrasados e as premiações do Campeonato Paulista. A partir do dia 7 de agosto, o clube abre o segundo mês de atrasos com o plantel.

Atrasos de salário, aliás, são práticas recorrentes no Santos desde o segundo semestre de 2014. O clube fechou a temporada passada, última sob administração de Odílio Rodrigues, com quatro meses de salários em atraso, o que motivou quatro atletas a processarem o clube: Aranha, Arouca, Leandro Damião e Mena. Modesto Roma Júnior, que assumiu em 2015, colocou as dívidas em dia, mas pouco depois não conseguiu evitar novos atrasos, que agora podem complicar ainda mais a vida da equipe que luta contra o rebaixamento à Série B.

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