PUBLICIDADE

LANCE!

'Só se for B de Baía de Guanabara', diz Comitê Rio-2016 sobre plano B para a vela

18 jun 2015 - 12h11
Compartilhar
Exibir comentários

Em apresentação nesta quarta-feira na Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados, em Brasília, membros do Comitê Rio-2016 e da Autoridade Pública Olímpica (APO) reafirmaram que a Baía de Guanabara receberá as provas da vela na Olimpíada do Rio, apesar da poluição nas águas do local.

Membros do Comitê Rio-2016 fazem apresentação na Câmara dos Deputados
Membros do Comitê Rio-2016 fazem apresentação na Câmara dos Deputados
Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados

E MAIS:

>Inspiração dos 'gringos', joia da vela ganha estrutura por Pan e Rio-2016

>Promessa ou realidade? Aos 17, arqueiro brasileiro leva título mundial cadete

Em audiência conjunta com a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marcelo Pedroso, presidente em exercício da APO, e Tânia Braga, gerente-geral de sustentabilidade, acessibilidade e legado no Comitê Rio-2016, defenderam que a baía estará apta para as competições. Eles também descartaram um plano B. como por exemplo levar a modalidade para outra região do Rio de Janeiro. Para isso, até utilizaram uma frase de efeito, e disseram que só o fato da baía ser tema de discussão já é um legado.

- Só se for B de Baía de Guanabara. Não vamos desistir dela. Embora o nosso foco seja a operação para os Jogos, também somos preocupados com o legado, e um já ficou para a baía, que foi ser tão comentada. Os Jogos já contribuíram para a discussão sobre o problema de saneamento, que não existe só no Rio de Janeiro. A gente espera que isso seja um marco nesse processo de cuidado com toda a bacia hidrográfica - disse Braga. 

Segundo a gerente, algumas ações pontuais estão sendo adotadas para a realização do evento-teste olímpico na Baía de Guanabara em agosto como a biorremediação das redes de esgoto e fluvial que desaguam na Marina da Glória, o uso de ecobarcos e ecobarreiras, e a limpeza e manutenção da estação de tratamento e das praias. 

- A cobrança é natural. Como cidadãos, queremos que as medidas sejam implementadas. Estamos falando do futuro da cidade e dos nossos filhos, do resgate da baía para que ela seja limpa de resíduos - disse Marcelo Pedroso. 

Lance!
Compartilhar
Publicidade
Publicidade