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STJD acolhe pedido do Volta Redonda e concede efeito suspensivo a Reniê

22 jul 2015 - 21h14
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O Volta Redonda ganhou um "novo" reforço para o Campeonato Brasileiro da Série D. A diretoria do clube conseguiu junto ao STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) o efeito suspensivo para o recurso interposto pelo zagueiro Reniê, suspenso por doping, em março deste ano.

O jogador havia sido punido com oito meses de suspensão e, no mês passado, os advogados do Tricolor de Aço conseguiram reduzir a pena para seis meses, no Tribunal Pleno do TJD/RJ. Entendendo que o atleta, que já cumpriu metade da suspensão, poderia ser prejudicado enquanto o recurso não fosse julgado no Pleno do STJD, o auditor Décio Neuhaus concedeu o efeito suspensivo, que dá condições de jogo imediatas ao jogador, que atuou como titular da equipe em quase todos os jogos do Estadual.

O vice-presidente jurídico do Voltaço, Flávio Horta Jr., que esteve no STJD para despachar o recurso, comemorou o êxito.

- Ficamos muito felizes pela sensibilidade jurídica da decisão do relator, que entendeu nosso pleito e recebeu nosso recurso concedendo efeito suspensivo a decisão do TJD/RJ. O atleta já cumpriu mais de metade da pena e, caso não tivesse sua condição de jogo imediatamente restabelecida, poderia sofrer um prejuízo irreparável quando o seu recurso for finalmente julgado pelo Pleno do STJD - afirmou Flávio Horta Jr.

Entenda o caso

Em março, o Volta Redonda FC foi informado pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ) que o zagueiro Reniê havia tido um resultado analítico adverso. O exame constatou a presença da substância Octopamina na amostra de sua urina do atleta, coletada após a partida contra o Fluminense, realizada no dia 18 de fevereiro de 2015, no Estádio Raulino de Oliveira, pela 5ª rodada do Campeonato Estadual.

Na ocasião, o clube emitiu uma nota de esclarecimento declarando estar surpreso com o resultado do exame e, depois de analisar a suplementação utilizada pelo jogador, acreditava-se que ambos tinham sido vítimas de um erro no processo de fabricação de um produto à base de cafeína, de comum utilização no meio esportivo e autorizado pelas normas da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Na mesma nota, o Voltaço afirmou que daria todo suporte ao atleta, pois tinha plena convicção de que ambos tinham agido sem qualquer dolo ou culpa e, por isso, tomaria todas as providências necessárias para identificar as causas do problema e apresentar a defesa, como de fato foi feito.

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