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Técnico da Seleção, Zanon afirma: 'Busco o bem do basquete feminino'

Em meio a um racha entre clubes da Liga Nacional e a Confederação Brasileira, Luiz Augusto Zanon diz que o problema é administrativo e que não teve nenhum problema

4 dez 2015 - 17h29
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Em meio a uma das maiores crises do basquete brasileiro, Luiz Augusto Zanon, treinador da Seleção feminina, convocou a equipe que disputará o evento-teste para a Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016, entre os dias 15 e 17 de janeiro, sem preocupações. Embora o Colegiado dos seis clubes que disputam a Liga Nacional tenha afirmado que não iria ceder jogadoras até que tivessem o controle do selecionado, nada modificou a lista.

Foto: Lance!

Em entrevista ao LANCE!, Zanon afirmou que não precisou mudar uma vírgula na convocação, e que o problema entre clubes e Confederação é administrativo. Para ele, seu papel como treinador é convocar as melhores atletas, sem se preocupar até que algo oficial surja.

- Não houve um problema sequer. Essa convocação já estava pronta. Buscamos o bem do basquete feminino. Na minha pessoa e na instituição não há um 'nada' disso. Não mudamos uma vírgula - comentou o treinador.

Os clubes da LBF pedem o controle total do basquete feminino no país, desde comissão técnica e convocações à gestão de recursos. Em uma reunião realizada nessa sexta-feira, o Colegiado disse que não cederia atletas até que isso acontecesse. Na prática, porém, isso não mudou.

- Isso é um problema administrativo. Não é algo meu. Tem que ter uma coisa oficial (pedido de dispensa). Se houver isso, aí vou pensar, mas preciso de algo oficial. Isso é algo que a Confederação tem de resolver. Não quero nem falar nessa possibilidade - disse Zanon.

Surpresa na convocação do técnico foi Adrianinha. A armadora de 36 anos que, após o Mundial, afirmou que não atuaria mais pela Seleção, está de volta ao elenco. No momento, ela se recupera de uma lesão, mas estará pronta para a disputa do evento-teste contra Austrália, Argentina e Venezuela.

- Quando eu reassumi, ela (Adrianinha) quis ficar, mesmo já tendo se despedido da Seleção. Disse que poderia contribuir. Agora, normalmente, acho que ela pode continuar contribuindo até a Rio-2016. Mas a Olimpíada ainda vai demorar um pouco - disse, antes de completar sobre a expectativa de atuar pela primeira vez em uma arena que será usada no evento.

- Você já começa a, mais ainda, vivenciar a proximidade da Olimpíada. O clima, ver o que é, o que representa... É uma oportunidade maravilhosa para o basquete feminino.

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