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'Tem que ter colhão': Roth mostra estilo em treino, mas mantém time

24 jun 2015 - 17h14
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O estilo de Celso Roth é, realmente, bem diferente de Doriva. Mas, por ora, o time é o mesmo. No primeiro coletivo à frente do Vasco, o novo treinador gritou, deu bronca, elogiou, e disse que o time precisa "ter colhão" em um dos vários momentos em que parou o treino para passar orientações, principalmente de posicionamento e marcação. Tudo para que o Cruz-Maltino consiga a primeira vitória no Campeonato Brasileiro, domingo, contra o Flamengo, às 18h30 (de Brasília), na Arena Pantanal.

Por cerca de uma hora, Roth comandou um coletivo em campo reduzido. De cinco em cinco minutos, às vezes até menos, parava para dar orientações. O ponto mais focado pelo treinador foi a marcação desde a saída de bola do adversário. Para isso, focou no posicionamento e na disposição dos titulares. A marcação realmente foi boa. Mas o ataque não funcionou tão bem, tanto que não conseguiu balançar as redes.

- Tem que ter colhão e ir decidido a roubar a bola. Pode correr riscos. Se inverter, o outro tem que ir em cima. Rodrigo, tem que chegar junto. Se passar, pau neles. Pode fazer falta - disse, em um dos momentos, o técnico do Vasco.

Na formação do time titular, Roth manteve a base que Doriva utilizava. A única mudança foi a saída de Luan, suspenso, para a entrada de Anderson Salles. Assim, a equipe teve Charles; Madson; Anderson Salles (Aislan), Rodrigo e Christianno (Julio Cesar); Serginho e Guiñazú; Jhon Cley, Emanuel Biancucchi (Julio dos Santos) e Riascos; Gilberto.

Os reservas contaram com Jordi; Jean Patrick, Aislan (Rafael Vaz), Jomar e Julio Cesar (Henrique); Jackson Caucaia, Lucas e Julio dos Santos; Rafael Silva, Romarinho e Thalles (Eder Luis). O lateral-direito Nei e o atacante Renato Kayser, dos juniores, correram em volta do gramado. O garoto deve ser utilizado no elenco profissional em breve.

O Cruz-Maltino está na última colocação do Campeonato Brasileiro, com apenas três pontos em oito jogos. Além disso, não vence há um mês e meio, desde a vitória sobre o Botafogo, por 2 a 1, na decisão do Campeonato Carioca.

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