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UFC-Reebok: diretor explica polêmicas e aponta lutadores sucesso de vendas

4 ago 2015 - 14h14
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Passada a tempestade de polêmica inicial desde que foi anunciada como nova parceira do Ultimate em acordo inédito que impõe o uso de uniforme por parte dos lutadores da organização desde julho, a Reebok começa a se ajustar ao mundo das lutas e esclarecer algumas dúvidas que pairam na cabeça do fã de MMA. Em passagem pelo Brasil para anunciar Ronaldo Jacaré como primeiro brasileiro do UFC a ser contratado pela marca, Michael Lunardelli, diretor Sênior de Negócios da Reebok Combat Training explicou alguns pontos polêmicos do acordo e revelou dados sobre o início da parceria.

Perguntado sobre quem são os lutadores que lideram o ranking de venda dos produtos novos da marca com o Ultimate, Michael listou os dois primeiros e citou ainda dois brasileiros como nomes mais lucrativos do momento.

- Agora Conor McGregor é facilmente o número um. Acho que ele é um fenômeno. Ele trabalha a mente, é um bom promotor. Todos sabemos que ele é um atleta da Rebook. Assinamos com ele um acordo fora do UFC. O conheço pessoalmente e ele na verdade é uma grande pessoa. Ele traz uma marca excitante de luta a isso. Os fãs são conectados por isso. Os fãs irlandeses certamente vêem isso. Gosto deles assim como dos brasileiros. São muito apaixonados. Se houvesse um lutador jovem brasileiro que surgisse como Conor, acho que veríamos algo similar. Outra lutadora que está vendendo muito bem é Ronda Rousey. Os produtos dela estão sumindo das lojas também. Mas temos outros também. Vendemos muitas coisas de Anderson Silva também. Lyoto Machida está vendendo bem... Temos uma lista de 20, 25 lutadores que estão vendendo muito bem - explicou.

Lunardelli ainda comentou o polêmico lançamento dos uniformes da parceria. Depois de um desfile especial com os lutadores, realizado em Nova York (EUA), alguns kit's foram colocados à venda na internet com os nomes de alguns lutadores errados, o que causou uma chuva de críticas a marca. Michael explica como foi o processo e o que deu errado.

- Primeiro nós assinamos a parceria em 2 de dezembro de 2014. Sete meses depois tínhamos produtos nos lutadores e no mercado. Isso em sete meses. O tempo correto para o processo era de 18 meses a dois anos. Fizemos isso em sete meses e estamos caminhando rápido. Com a parceria com o UFC, não é "eles", somos "nós". Somos parceiros. Como parte do acordo, existem de 580 a 600 lutadores no UFC. Nós recebemos a lista de plantel do UFC. Então nos perdemos nesses nomes e colocamos os produtos na internet. Foi isso o que aconteceu, Foi um problema com a transmissão do UFC para nós botarmos online. Acontece, foi rápido. Mas que fique claro: nenhum produto foi criado daquele jeito. Foi só uma amostra na internet. Mesmo sabendo que existia uma lista negra, nós descobrimos a lista ruim, e imediatamente derrubamos os nomes. E a partir do próximo mês trabalhamos com o UFC para corrigir esses nomes. Somos parceiros. Uma vez corrigidos, colocamos a lista de volta no ar. Se você entrar agora pode ver que todos os lutadores estão lá com seus nomes corretos. Mas na pressa de fazer tudo isso alguns nomes foram transmitidos incorretamente - se explicou o diretor.

Atletas começaram a usar uniformes a partir de julho (FOTO: Alexandre Loureiro/Inovafoto)

Por fim, ele projetou quando os fãs brasileiros podem esperar ver no país alguns dos produtos da marca esportivo, assim como os uniformes usados pelos lutadores e novas peças no futuro.

- Teremos lojas provavelmente a partir de setembro no Brasil. Setembro ou outubro, algum período nesse meio. Vocês verão algumas lojas e estandes da marca pelo Brasil. E eles vão usar os produtos da Reebok nos treinos aqui também, assim como em filmagens. Lembrem-se que isso é apenas o início. Dentro de um ano pretendemos produzir mais materias esportivos como luvas de boxe, calçados, manoplas e muito mais - concluiu.

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