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Única brasileira na elite do surfe consegue patrocínio para competir

3 jul 2015 - 09h17
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Foram quatro anos de incertezas. As contas a serem pagas todo mês, o dinheiro necessário para disputar campeonatos e os custos com o tratamento de lesões eram algumas das preocupações que fizeram de Silvana Lima uma guerreira aos olhos dos fãs do surfe. Mas a única representante do Brasil no Circuito Mundial (WCT) pode, enfim, pensar em uma ter estabilidade financeira. A atleta de 30 anos acertou patrocínio com a Oi.

Em 2011, Silvana viu o aporte da Billabong, empresa australiana de roupas de surfe com quem tinha vínculo desde 2006, desistir do negócio. A cearense conquistou duas vezes o vice-campeonato mundial no período, em 2008 e 2009. A saída da marca aconteceu após ela romper o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo e precisar passar por uma terceira cirurgia.

– Hoje, eu me sinto valorizada. Muitas coisas boas têm acontecido na minha carreira. Estão surgindo patrocínios que me ajudam. Dei a volta por cima e estou na melhor fase do meu surfe – vibrou Silvana, em entrevista ao LANCE!.

A etapa de Huntington Beach (EUA), entre 27 de julho e 2 de agosto, será a primeira da atleta com a nova marca. Atualmente, ela ocupa a 12ª colocação no ranking da Liga Mundial de Surfe (WSL), com 16.850 pontos. Sabe que, após cinco etapas (restam seis), a briga pelo título é improvável. Mas já projeta uma temporada melhor em 2016.

– Está bem difícil de tirar a Carissa (Moore, havaiana, líder do ranking) e a Courtney (Conlogue, americana, vice-líder) do topo. Este ano está complicado para mim, mas tenho de lembrar que sou uma das melhores surfistas do mundo e tenho condições de brigar pelo título. Meu foco é conquistar resultados bons nas etapas que faltam.

O objetivo de Silvana é repetir o sucesso de seus compatriotas. O país tem hoje os dois melhores surfistas do ranking: Adriano de Souza e Filipe Toledo. E ela garante não haver mágoas com a “Brazilian Storm”, como deu a entender em entrevista à revista Hardcore, em junho. Na ocasião, afirmou ser excluída pelo fato de ser mulher.

– Esse episódio já foi superado e agora é bola para frente – disse.

O melhor resultado de Silvana Lima em 2015 foi um quinto lugar, em Gold Coast (AUS)

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