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Valdivia critica Paulo Nobre e nega ter feito corpo mole no Palmeiras

3 ago 2015 - 10h11
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De saída do Palmeiras, com quem tem contrato até o próximo dia 17, Valdivia afirma que o presidente palmeirense, Paulo Nobre, mentiu ao dizer que desejava a permanência dele no Alviverde. Em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo", publicada nesta segunda-feira, o chileno acusa Nobre de ter usado a imprensa para tentar justificar o fim da segunda passagem dele no clube.

HOME - Treino do Palmeiras - Valdivia
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Foto: Daniel Vorley/Agif / LANCE!Press

- Vamos ser sinceros. Para fora, a diretoria me falou que me queria e para dentro, quem cobre o Palmeiras sabe que eles não me queriam. E, por falar em sinceridade, o Paulo Nobre sempre falava que eu tinha que me encaixar no contrato de produtividade, porque todo mundo que chegou se encaixou. Isso não é verdade. Vocês sabem que não tem jogadores com produtividade. Não sei por que ficar mentindo. - afirmou Valdivia, falando da relação com o presidente palmeirense:

- Sempre apoiei o Paulo (Nobre), até mesmo na reeleição e sempre tivemos um bom relacionamento. Agora que complicou. Tenho mandado mensagens para falar com ele há duas semanas e nada. O tempo que ele fica dando entrevista para falar sobre o Valdivia, poderia usar para falar comigo.

Como ainda tem contrato em vigor, Valdivia tem treinado no Palmeiras. No entanto, o meia já foi anunciado pelo Al Wahda, dos Emirados Árabes Unidos, como novo reforço do clube. O chileno está na segunda passagem dele pelo Alviverde. Nesta segunda, conquistou a Copa do Brasil de 2012 e a Série B do Campeonato Brasileiro, em 2013. Porém, teve muitas lesões, que o afastaram de muitos jogos do time. Acusado por vezes de não estar com a equipe nos momentos mais decisivos, o apoiador nega não ter se esforçado para jogar sempre, afirmando ter jogado sem condições físicas ideais.

- Eu tomei infiltração várias vezes, arrisquei minha carreira e uma Copa do Mundo porque o Palmeiras estava na Série B e fiquei, ao contrário de outros. O Kleina (Gilson, ex-treinador do Palmeiras) me chamou e entrei (para o jogo), mesmo o médico falando que eu não devia jogar. Pode perguntar ao doutor Otávio Vilhena. Se eu invento lesão, os médicos têm que falar - afirmou o Mago.

Na semana passada, em entrevista ao UOL Esporte, o presidente Paulo Nobre afirmou que não desejava a saída do chileno.

- Gostaria muito que ele continuasse, até encerrasse a carreira aqui, e fizemos uma proposta dentro do que julgávamos coerente para a permanência. Agora, você precisa respeitar o lado do jogador, veio uma proposta provavelmente irrecusável do "mundo árabe", e ele tem todo direito de aumentar o pé de meia. Esse dinheiro, quando surge, as pessoas precisam entender: palmeirenses somos nós, eles são profissionais, por mais que gostem do Palmeiras ou de outro clube. Quando essas propostas surgem, precisa encarar isso com naturalidade - disse Nobre.

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