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Vasco tenta quebra de sigilo do acordo entre Flu e Maracanã

15 jul 2015 - 06h14
(atualizado às 10h31)
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A diretoria do Vasco já perdeu as esperanças para uma possível mudança na divisão das torcidas no Maracanã para o clássico deste domingo, contra o Fluminense, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. Entretanto, o departamento jurídico do clube já trabalha para que, no futuro, o cenário seja diferente. Na noite de terça-feira, o Cruz-Maltino deu entrada em uma ação no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) para quebrar o sigilo do contrato entre o Fluminense e o consórcio que administra o estádio.

Os advogados do Vasco evitam dar detalhes sobre a estratégia utilizada na ação, até para não dar munição aos adversários. Todavia, um dos argumentos será o fato de o consórcio ter apenas a concessão para administrar o Maracanã, que apesar de qualquer contrato, continua sendo um patrimônio do poder público. Com a quebra de sigilo do contrato, o Cruz-Maltino entende que teria mais possibilidades de obter de volta o lado direito das cabines de rádio e TV.

Nesta quarta-feira, os advogados do Vasco também vão acionar o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para que, embora o clássico deste domingo seja com divisão igual das torcidas, o jogo do segundo turno, mando do Cruz-Maltino, seja disputado com 90% da carga de ingressos para o mandante e 10% para o visitante. Ainda não se sabe, porém, se a ideia é levar para o Maracanã ou São Januário.

Nesta ação no STJD, a diretoria do Vasco também pretende fazer uma reclamação formal contra o promotor Marcos Kac, do Ministério Público. O argumento do clube é que ele não teria competência para recomendar à CBF que o clássico deste domingo deveria ser disputado com duas torcidas. Além disso, a diretoria vascaína não ficou satisfeita com uma entrevista em que Kac disse que São Januário não teria condições de receber clássico.

Contrariados com o fato de o clássico ter duas torcidas e os cruz-maltinos ficarem do lado esquerdo das cabines de rádio e TV, os dirigentes do Vasco negaram ingressos de cortesias e credenciais para camarotes e estacionamento. Nem mesmo o presidente Eurico Miranda vai ao jogo de domingo. A tendência é que, da diretoria, apenas o vice de futebol, José Luis Moreira, o gerente de futebol, Paulo Angoni, e o assessor especial da presidência, Euriquinho, estejam no Maracanã.

A polêmica pelo lado direito das cabines de TV e rádio voltou à tona no fim do ano passado, quando o presidente do Vasco, Eurico Miranda, disse que o Cruz-Maltino não jogaria no lado esquerdo. O imbróglio durou até semana passada, quando, inicialmente, a CBF decidiu que o clássico teria torcida única. No dia seguinte, porém, por uma recomendação do Ministério Público do Rio de Janeiro, a entidade máxima do futebol brasileiro voltou atrás. Assim, até o presente momento, a partida terá a presença das duas torcidas e o contrato do Flu com o consórcio que administra o estádio será respeitado.

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