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Veja como foi o ano dos três finalistas à Bola de Ouro da Fifa

Cristiano Ronaldo não repete desempenho dos últimos anos. Messi reaparece como favorito. E Neymar vira protagonista no futebol europeu

30 nov 2015 - 16h55
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Bola de Ouro da Fifa nos dois últimos anos, Cristiano Ronaldo será o azarão desta vez. Ao contrário de Messi e Neymar, que levaram a tríplice coroa, o atacante português do Real Madrid teve um 2015 difícil e sem nenhum título.

Foto: Lance!

Um ano que parecia promissor começou a desmoronar em janeiro, quando o Real Madrid caiu para o Atlético de Madrid nas oitavas de final da Copa do Rei. O curioso é que Cristiano Ronaldo apresentou o prêmio ao Bernabéu no mesmo dia da eliminação.

No mês seguinte, uma bomba para deteriorar o ano de CR7. Após derrota para o Atlético de Madrid por 4 a 0, o português foi festejar o 30º aniversário. Para o azar dele, algumas fotos vazaram na internet. Pela primeira vez, a torcida merengue ficou contra o maior astro do time.

Em março, novas decepções. Com derrota por 4 a 3 no Santiago Bernabéu, o Real Madrid eliminou o Schalke 04 nas oitavas da Liga dos Campeões. Apesar de ter marcado dois gols, o gajo estabeleceu que não falaria mais com a imprensa até o fim da temporada. No mesmo mês, derrota para o Barcelona no duelo contra Messi e Neymar. A liderança do Espanhol ficava mais longe dos Blancos.

Aos trancos e barrancos, Cristiano Ronaldo ajudou o Real Madrid a chegar à semifinal da Champions, mas a Juventus atrapalhou ainda mais os planos do gajo de medir forças e dar o troco no Barcelona.

Veio a nova temporada. Cristiano Ronaldo fez cinco na goleada sobre o Granada por 6 a 0, no entanto, fatores extracampo, novamente, chamaram mais a atenção. Desta vez, o lusitano afirmou que não saberia se permanecerá no Real Madrid no futuro, fato que desencadeou nova polêmica e o colocou mais perto do Paris Saint-Germain.

Em janeiro, o mundo da bola destacava a má vontade de Messi sentar no banco de reservas do Barcelona na partida contra a Real Sociedad. No entanto, logo depois, o argentino começou o ano disposto a arrancar Cristiano Ronaldo do trono de melhor do mundo. Enquanto o português caia de produção, o hermano assumiu a artilharia do Espanhol.

Messi voltou à grande forma, pidindo os louros da arrancada do Barcelona com Neymar e Suárez.

A inpidualidade do craque seria ressaltada no fim da temporada. Na semifinal da Champions, contra o Bayern de Munique, ele entortou o zagueiro Boateng e abriu caminho para colocar o Barcelona na final. Na final da Copa do Rei, um gol antológico na vitória sobre o Athletic Bilbao.

Messi terminou por cima. A temporada só não foi perfeita porque o camisa 10 não conseguiu levar a Argentina ao título da Copa América, que seria o primeiro de Pulga pela seleção. A derrota para o Chile, nos pênaltis, deixou o jogador na mira da imprensa dos hermanos.

No início desta temporada Messi seguiu marcando gols importantes até o fim de setembro, quando parou por dois meses graças a uma lesão no joelho esquerdo. De volta aos gramados, já soma três tentos e três partidas disputadas.

Pela primeira vez entre os três melhores do mundo, Neymar teve uma ascensão meteórica. Se em 2013-2014, o brasileiro estava em "fase de adaptação", a última temporada foi de afirmação.

De coadjuvante de luxo, o atacante brasileiro passou a astro. Mesmo com Messi em campo, o atacante terminou a Liga dos Campeões da Europa como artilheiro e foi fundamental quando o argentino passou em branco.

O único momento negativo de Neymar foi na Copa América. Expulso após a derrota para a Colômbia, o atacante não pôde regressar à competição e acabou perdendo os dos primeiros jogos das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2018.

A joia brasileira ficou mesmo em evidência durante a lesão de Messi. Neymar assumiu a responsabilidade e levou o Barça a uma sequência de vitórias que culminou na ultrapassagem ao Real Madrid no Espanhol. As atuações do atacante também calaram os céticos que duvidavam da capacidade do time catalão sem o argentino.

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