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Verba da Caixa fica pra outubro e Vasco adia salários mais uma vez

25 set 2015 - 06h14
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É bem verdade que nos últimos meses o Vasco teve dificuldade para realizar o pagamento de salários aos jogadores e aos funcionários. No entanto, setembro é o mês que este atraso dura mais tempo. O combinado no início do ano era que os vencimentos fossem quitados sempre no dia 10, mas nesta sexta, quinze dias após o acordo, os salários ainda não foram depositados. A expectativa é que seja pago na semana que vem.

Eurico Miranda
Eurico Miranda
Foto: Paulo Fernandes / Vasco.com.br

Muito disso deve-se à dificuldade na liberação da parcela de R$ 4 milhões da Caixa Econômica Federal, patrocinadora master do clube. O clube já enviou os documentos necessários, mas aguarda a conferência das dívidas do Refis (Programa de Recuperação Fiscal) que serão transferidas para o Profut (Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro). Só depois disso, a última - e principal - certidão será liberada. Junto dela, os R$ 4 milhões da parcela que serão destinados ao pagamento de salários. A diretoria espera isso até o próximo dia 5.

Mas não é só o atraso na liberação da parcela da Caixa que prejudica a parte financeira do clube. A Viton 44, que estampa Guaraviton e Guaravita no uniforme, vive um grave problema financeiro e, recentemente, escalonou a verba de R$ 800 mil que era para ser paga no fim de agosto em diversas parcelas. A reportagem tentou entrar em contato com o vice-presidente de finanas, Marcos Pereira de Carvalho, mas não conseguiu.

Para completar a situação, o Al-Qadisiyah, da Arábia Saudita, ainda não depositou o valor da compra do meia Jhon Cley, vendido por 500 mil dólares. Com a alta da moeda norte-americana, o Vasco receberia pouco mais de R$ 1,6 milhões, já que detinha 80% dos direitos econômicos do atleta. A verba era esperada na semana passada, mas não foi paga. Nesta semana, a Arábia vive um feriado religioso. Deve ficar para a próxima.

Atualmente, todo mundo está com salário atrasado em São Januário. Uns mais, outros menos. Os jogadores e os funcionários que recebem menos de R$ 7 mil estão com atraso de um mês e meio. Já os funcionários que recebem mais de R$ 7 mil não ganha há dois meses e meio. Há, ainda, um grupo que continuou do ano passado para esse ano e sequer recebeu o salário de dezembro de 2014.

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