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Luis Suárez

Mujica diz que punição a Suárez será vergonha eterna na Copa

27 jun 2014 - 13h39
(atualizado às 13h43)
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Mujica lamenta punição a Suárez
Mujica lamenta punição a Suárez
Foto: Getty Images

Os nove jogos afastados da seleção e os quatro meses longe de qualquer atividade relacionada ao futebol que Luis Suárez recebeu de punição após morder Chiellini, na vitória uruguaia sobre a Itália por 1 a 0 irritou jogadores, torcedores e também o presidente do Uruguai, José Mujica.

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Ele chegou a aguardar pelo atacante no aeroporto de Montevidéu na noite desta quinta-feira, e em entrevista a rádio El Pistolero disse que a punição é inesquecível, e se for mantida, “será a pior memória da história do futebol”.

"Esse menino genial tem inteligência nas pernas brilhantes, e não pode suportar esse joguinho sem graça da Fifa, que usa ferramentas não esportivas para irritar o adversário e ele não aguentou. É um jogo antigo e conhecendo o caráter trabalharam para tirá-lo do caminho", disse Mujica.

Reforçando o que disse na noite de quinta-feira, o presidente considerou uma perseguição a Suárez e ao Uruguai, e disse que o pior não é a punição, mas a truculência, que ele definiu como “agressão monstruosa”.

Jogador uruguaio Luis Suárez (direita) reage após morder o italiano Giorgio Chiellini, durante jogo na Arena das Dunas, em Natal. 24/6/2014
Jogador uruguaio Luis Suárez (direita) reage após morder o italiano Giorgio Chiellini, durante jogo na Arena das Dunas, em Natal. 24/6/2014
Foto: Tony Gentile / Reuters
Suárez era esperado por cerca de 500 torcedores no aeroporto de Montevidéu na noite de quinta-feira, mas como o voo atrasou, muitos foram embora, inclusive o presidente. Mas ele retornou às 5h, quando o avião pousou, e abraçou o atleta, em nome de toda a população uruguaia. “Dei um abraço humilde para incentivá-lo a viver e aprender. Fomos recebê-lo com a família em uma manhã fria, mas todos com o coração quente, juntos como uma sociedade”.

O presidente ainda acrescentou que a Copa não é uma guerra e sim uma festa, que e a dor e a ofensa pela exclusão de Suárez deve estar presente na delegação do Uruguai. “Estamos lá com nossos compatriotas na vitória ou na derrota, ao lado deles e gratos pelo que nos deram”. 

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Fonte: Terra
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