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Lutas Olímpicas

Após recusar Figueira, Jorginho cita Mercosul como exemplo para o Vasco

17 ago 2015 - 12h11
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Oficializado no último domingo como treinador do Vasco para o returno, Jorginho foi apresentado em São Januário na manhã desta segunda, dia em que completa 51 anos. Feliz por retornar ao Cruz-Maltino, o ex-jogador admitiu que recusou propostas do futebol brasileiro, uma delas do Figueirense, e optou pelo clube carioca por conta da identificação. Crente que o time pode se recuperar no Brasileiro, Jorginho citou a virada histórica na Copa Mercosul como exemplo de reação.

“Tinha uma reunião marcada com o pessoal do Figueirense ontem (domingo) à noite e com o Vasco à tarde. Mas não sou o profissional do tipo que faz leilão das coisas. Quando aceritei com o Vasco, fui ao Figueira e avisei da decisão. Estou muito feliz por aqui. O Zinho é meu auxiliar técnico e estamos muito felizes de iniciar um trabalho juntos”, falou o técnico, que retorna ao Vasco após 14 anos.

Técnico do clube na vitória histórica sobre o Palmeiras, por 4 a 3, de virada, em jogo disputado no antigo Palestra Itália e válido pela decisão da extinta Copa Mercosul, Jorginho lembrou o jogo de 2000 como exemplo de que, por mais difícil que seja a situação vascaína atualmente, há chances de mudança. Exibindo otimismo, Jorginho aposta que a equipe pode se recuperar.

“O que eu vivi no Vasco talvez seja a minha maior vitória no esporte, quando estávamos perdendo aquele jogo da Mercosul por 3 a 0 para o Palmeiras e viramos. Vim para cá porque tenho certeza que o time pode se recuperar, mas os jogadores precisam estar voltados para isso”, citou. “É uma grande alegria estar assumindo no dia do meu aniversário, não podia ter presente melhor. Me sinto honrado em retornar e encaro esse desafio com muita fé. Acreditamos que vamos sair dessa situação”, acrescentou durante a coletiva.

Destacando a importância de contar com o apoio do torcedor, principalmente nos jogos dentro de casa, o técnico detalhou que o primeiro dia de trabalho com o elenco foi mais de conversa e menos de atividades. “Foi um dia de bate-papo, de organizar aquilo que a gente pensou que não está legal. Nossa situação exige uma estratégia de guerra agora, precisamos dar aquilo que temos e algo a mais. Vamos buscar dar um padrão tático à equipe”, comprometeu-se.

Com o time na lanterna da Série A e ciente de que a ‘intranquilidade’ é um aspecto comum no futebol, Jorginho terá um primeiro teste árduo em seu novo desafio na carreira. Já nesta quarta, em partida que vale pelas oitavas de final da Copa do Brasil, o técnico estreia no comando do Vasco no clássico contra o Flamengo. “Iniciar um trabalho com vitória é importante, em cima de um grande rival é mais importante ainda. Traz alegria e confiança. Vamos em busca disso, sabemos que não será fácil”, ponderou.

Reconhecendo que o maior desafio do Cruz-Maltino é alcançar uma regularidade nas atuações, coisa que não aconteceu até então, Jorginho acredita que o elenco pode administrar a disputa de duas competições, mas não titubeia ao afirmar que, se precisar dividir atenções, priorizará o Brasileiro, torneio no qual o time finalizou o primeiro turno na última colocação, com apenas 13 pontos conquistados em 57 disputados.

“Não tenho dúvida que são competições importantes. Quarta vamos ter o grande rival e sabemos da importância do jogo, que é diferenciado. A diferença é que agora temos um plantel, uma mescla de jogadores. Acredito que a qualidade que temos nos permite trabalhar nas duas competições, mas o maior foco vai estar no Brasileiro, mesmo com a Copa do Brasil sendo fundamental”, admitiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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